Vai fazer uma micropigmentação? Não deixe de ler
Uma das grandes vantagens da micropigmentação é a capacidade de corrigir falhas e imperfeições na região da boca, sobrancelha e olhos. Praticamente indolor, o tratamento consegue ótimos resultados quando feito com as técnicas adequadas, profissionais capacitados e materiais de qualidade.
Se você está pensando em fazer uma micropigmentação, é importante entender como funciona, para que serve, quais seus efeitos, contraindicações e ressalvas. Ter noção dos cuidados no pós pode, inclusive, te fazer definir um melhor período do ano para realizar o seu tratamento.
Siga este artigo e tire essas e mais algumas dúvidas! Será um prazer te auxiliar com estas informações e te acompanhar nesta caminhada de decisão...Vamos?
1) O que é micropigmentação e para que serve?
Micropigmentação é uma técnica para realizar preenchimento nas falhas capilares ou de coloração em locais como sobrancelhas, olhos, cicatrizes, estrias, couro cabeludo etc., melhorando o aspecto visual.
Ela pode ser uma alternativa, inclusive, para quem necessita recuperar a aparência natural da pele em tratamentos não só estéticos, mas também corretivos, como é o caso de mulheres que precisam recompor as auréolas pós mastectomia.
Há também pessoas que a usam para camuflar o efeito da alopecia, já que a micropigmentação dá um efeito de sombreamento, preenchendo os espaços vazios e imitando o tom do cabelo.
Outra finalidade desta técnica é para realçar o contorno da boca, ressaltar o olhar, tendo um efeito de maquiagem, porém, com durabilidade semidefinitiva.
2) Diferença entre micropigmentação e microblanding
Apesar de terem o mesmo conceito de pigmentar a pele e de ambos servirem para dar um “efeito maquiagem”, há uma pequena diferença entre as técnicas.
Basicamente, a micropigmentação consiste na pigmentação da camada mais profunda da pele (chamada de subdérmica), através do uso de equipamentos elétricos e agulhas desenvolvidos para um efeito risco a risco.
O microblanding pigmenta a mesma camada, mas essa inserção da coloração é realizada através de uma ferramenta chamada “teburi” (um indutor de mão). Este instrumento serve para efeitos mais delicados, também dá a sensação de fios, mas os riscos são realizados pelas mãos do profissional, ou seja, é um procedimento 100% manual. Muito por isso, as sessões são mais demoradas e os traços mais leves.
3) Só deve ser feita por especialistas
Apesar do baixo grau de invasão no procedimento (não necessita internação, não requer repouso pós sessão), é preciso uma formação específica em micropigmentação para realizá-lo nos pacientes. O profissional deve ter total domínio das técnicas como a do fio a fio e conhecimento na área, para respeitar a simetria da paciente, não cometer exageros ou atingir camadas erradas da derme.
4) É reversível em caso de insatisfação e tem duração considerada “média” dos efeitos
Existe uma “validade” natural deste tratamento em nossa pele. Pacientes buscam retoques com cerca de 1 ano ou 3 anos após sessão, e esse tempo vai depender do lugar no corpo, da forma com que a pele foi cuidada durante este período e até do tipo de pele.
O fato dela não ser permanente é o principal motivo pelo qual a micropigmentação não é e nem pode ser considerada uma tatuagem como as convencionais.
Os efeitos são imediatos e só é necessário esperar cicatrizar para se ter a certeza da cor que ficará depois da escamação. Mas, caso o paciente não fique feliz com o resultado da micropigmentação, pode-se utilizar a técnica de despigmentação para reverter o que foi feito. Trata-se do uso de ácidos, que aceleram o processo de descamação da pele e “apagam” o pigmento.
5) É um procedimento estético de baixíssimo risco
A implantação do pigmento em si não oferece qualquer risco ao paciente. Obviamente, é indispensável a esterilização de todo o material utilizado, para evitar infecções e a certeza da expertise e conhecimento do profissional escolhido.
Em alguns casos, o paciente pode manifestar alergia ao componente colorante ou a algum produto usado durante a sessão, como os cremes anestésicos. Se isso acontecer, o tratamento não deve ser realizado e/ou continuado. Também não é indicado pigmentar regiões corporais que tenham queloides.
6) Nem sempre demanda várias sessões
Uma sessão de micropigmentação dura, em média, uma hora e meia. Em boa parte dos casos, é tempo suficiente para concluir o tratamento e para que a paciente fique feliz com os resultados. Se não for assim, é possível fazer uma sessão de retoque passados 30 dias da primeira, mas essas são raras e muito específicas.
7) Cuidados pós sessões
Após a sessão são necessários alguns cuidados com a região e com a pele, para que não se perca os efeitos ou gere falhas. Dentre eles destacamos:
- Por 15 dias, não frequente ambientes ou atividades que te exponha à umidade ou ao calor, como saunas, piscinas, praias. Recomenda-se, inclusive, que evite o uso de secadores de cabelo no modo quente;
- Se precisar se expor ao sol, use protetor solar na região;
- Se a micropigmentação foi no rosto, não use maquiagem até que cicatrize toda a região;
- Evitar bebida alcóolica por 48h;
- Não coçar a área recém pigmentada;
- Evitar por 48h exercícios ou atividades que provoquem sudorese;
- Não lavar o rosto com água quente (esperar até 48h para isso);
- Manter a pele hidratada com manteiga de cacau ou produtos naturais, que não contenham ácidos em suas formulações ou tenham efeitos esfoliantes;
- Não incentivar a escamação, retirar as peles ou camadas de cicatrização.
Em alguns casos e regiões do corpo, como a boca, por exemplo, pode-se ser necessário o uso de medicamento para auxiliar na cicatrização. O profissional responsável indicará qual o melhor e o mais apropriado para o seu caso.
8) Qual o investimento?
Você pode encontrar esse procedimento em todo o Brasil e, é claro, seu preço e condições de pagamento podem variar de região para região, bem como de clínica ou profissional escolhido para realizá-lo.
Mas, diante das pesquisas, realizadas entre os médicos da nossa plataforma, encontramos um preço médio de R$ 800,00 por sessão.