Conheça a micropigmentação para fazer sardas
Possivelmente estejamos de acordo de que a beleza é algo subjetivo. Cada pessoa possui um conceito diferente sobre o que é bonito e sobre o que não é.
Como se diz popularmente, "gosto não se discute". Um mesmo traço pode resultar em pouco atrativo para algumas pessoas, enquanto pode ser objeto de desejo para outras. O mesmo ocorre quando se fala de sardas, que recentemente despertaram tanto interesse que até mesmo já se desenvolveram métodos especializados para desenhá-las de maneira permanente.
A moda de ter sardas
Já faz algum tempo que surgiu a tendência de se tatuar sardas no rosto. Isso resulta em certa ironia, já que para muitas pessoas as sardas sempre foram sinônimo de imperfeição e de complexos no dia a dia. Agora, ao contrário, acabaram se convertendo em desejo para muitos.
Desse modo, se você é uma das pessoas que gostaria de se somar à moda de também ter sardas, fique sabendo que existem uma técnica muito eficaz e capaz de desenhá-las de maneira personalizada: a micropigmentação.
O que são as sardas?
As sardas são manchas que aparecem por causa de uma combinação de fatores genéticos e também em função da exposição solar. As pessoas que apresentam sardas com mais frequência são as que possuem pele branca e cabelos claros. Nesse universo, os ruivos são os que mais sofrem com a presença de sardas, principalmente no rosto, nos braços e na região do peito. Mas, como nem todo o mundo pode desenvolver as sardas de maneira natural no rosto, muitas pessoas acabam recorrendo à micropigmentação.
Sendo assim, se você já está decidida e deseja contar com as sardas, antes de aproveitar o resultado desejado, necessita saber que durante os primeiros dias a região onde é feita micropigmentação fica um pouco inchada. Porém, o efeito desaparece em pouco tempo. Além disso, ao passar de algumas semanas, a cor inicial das sardas tatuadas suaviza e apresenta um resultado bastante natural e satisfatório.
O que é a micropigmentação?
A micropigmentação também é conhecida com a maquiagem permanente. O tratamento existe há algumas décadas, porém, nos últimos anos a sua popularidade aumentou significativamente, como veremos em seguida.
A gama de micropigmentos que podem ser utilizados para "tatuar" a pele é muito ampla nos dias de hoje, o que faz com que a técnica possa atender a pessoas com os mais variados tons de pele, pelo e cabelo. A técnica oferece a possibilidade de se conseguir bons resultados e, sobretudo, bastante naturais. Com a micropigmentação é possível a obtenção sempre de um bom aspecto, o qual pode estar perfeito para todos os momentos.
Os resultados podem durar entre 1,5 a 4 anos, dependendo de vários fatores, como: a zona do rosto onde a técnica foi aplicada, a intensidade da cor micropigmentada (os tons suaves tender a durar menos), e o tipo de pele da pessoa. Por outro lado, se recomenda a realização de um retoque entre 4 e 6 semanas depois de feita a sessão inicial, o que gera um trabalho ainda mais perfeito e natural.
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A causa de os micropigmentos não serem permanentes é que o sistema imunológico da pessoa se encarrega de eliminá-los do corpo pouco a pouco. Além disso, se trata de uma técnica menos invasiva que a tatuagem permanente, pois o micropigmentos são introduzidos em capas superficiais da epiderme por meio de uma agulha bastante fina. Isso permite também que o processo de cicatrização seja muito mais acelerado.
Já se o resultado esperado não for atingido, a micropigmentação pode ser desfeita facilmente por meio de um tratamento a laser. Geralmente são necessárias apenas 3 sessões para que os pigmentos desapareçam por completo.
A técnica não costuma apresentar complicações ou efeitos secundários. Porém, é preciso ter cuidado especial ao possível aparecimento de problemas cutâneos na zona tratada, como psoríase, dermatite atópica, verrugas, queimaduras, hematomas, feridas, herpes, entre outros. É importante também que a região não seja exposta ao sol ou à radiação ultravioleta por pelo menos 1 mês após realizada a micropigmentação. Ademais, ainda é bastante aconselhado proteger a parte pigmentada com creme protetor para evitar cicatrizes.
O que mais se pode embelezar com a micropigmentação?
A micropigmentação também serve para embelezar, perfilar e ressaltar os lábios, as sobrancelhas, e os olhos. Não à toa, a cada dia que passa aumenta o número de pessoas que recorrem à técnica com o intuito de melhorar algum aspecto de maneira natural.
- Lábios: atualmente a micropigmentação é bastante popular para corrigir pequenas imperfeições nos lábios, além de servir para dissimular pequenos sulcos. Também serve para "aumentar" o volume por meio da ampliação do contorno, assim como da intensificação da tonalidade da pele. Outro recurso muito utilizado é delinear o contorno do lábio para que não haja a necessidade de o fazer por meio de maquiagem. Porém, é preciso ter cuidado com este tipo de retoque, que pode gerar efeito contrário. Em alguns casos existe a necessidade de complementar a micropigmentação com outros tratamentos, como o preenchimento com ácido hialurônico.
- Sobrancelhas: em casos assim a micropigmentação é utilizada para sombrear a zona das sobrancelhas, o que se torna uma ótima opção para dissimular zonas com a baixa presença de pelos, ou ainda para mudar o aspecto. Também dissimula cicatrizes existentes.
- Pálpebras: a micropigmentação tem sido cada vez mais demanda nessa região, já que é capaz de delinear de maneira muito natural as pálpebras. Assim se consegue um aspecto ótico realmente espetacular, criando a sensação de densidade.
A micropigmentação pode ser a solução para melhorar pequenas imperfeições estéticas em várias regiões do corpo, mas principalmente do rosto. É efetiva se o desejo é contar com sardas ou melhorar o perfil dos lábios, dos olhos, e das sobrancelhas.
No entanto, apesar de ser uma técnica bastante simples, é importante que seja realizara por um profissional especializado. Essa é a única maneira de garantir as condições higiênicas e de qualidade que o procedimento requer.