Segundo o Doutor André Colaneri, a ginecomastia é o aumento das glândulas mamárias nos homens. Se o aumento das mamas for devido apenas à gordura, é chamado de lipomastia.
Para se fazer o diagnostico é necessário fazer um exame de ultrassom ou mamografia, para evidenciar a presença da glândula. A maioria dos casos é mista, ou seja, uma parte de gordura e outra de glândula pode ser classificada em 3 graus, dependendo do volume da glândula mamária e do excesso de pele.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica a ginecomastia é uma cirurgia conhecida como redutora de mamas masculinas, e vem se tornando cada vez mais popular. Esse procedimento tem sido de grande auxílio para homens de diferente idades, pois além de questões hormonais ela pode ser feita depois de uma grande perda de peso.
Ou seja, a mama do homem pode aumentar por um problema hormonal ou pelo o aumento de peso. Pode ser normal durante o tempo de puberdade mas só 7% continuam com esse problema ao longo da vida.
Como qualquer outro procedimento cirúrgico, a cirurgia para a ginecomastia masculina pode ser realizada por quem tem uma saúde equilibrada. Mas, para ser liberado à operação é necessário se consultar com um profissional.
Geralmente na fase da puberdade há um aumento normal das mamas, então é preciso avaliar com um médico se o paciente ainda vai manter esse aumento após essa fase ou se as mamas vão diminuir.
Para tanto, é sempre aconselhável estar acompanhado com um médico que possa avaliar os níveis hormonais.
Para realizar qualquer tipo de tratamento é necessário escolher um profissional que esteja dentro da Sociedade Brasileira de Cirurgias Plásticas.
É possível que seja necessário visitar mais de um profissional até escolher aquele que mais te passa confiança, explicando os lados positivos e negativos da cirurgia.
O mais importante, é pesquisar bastante sobre o profissional escolhido, ademais de conhecer as experiências de outras pessoas com o tratamento.
Durante a primeira consulta o profissional vai fazer diversas perguntas sobre a qualidade de vida do paciente, ademais de tentar entender as causas da ginecomastia. É possível que o médico já peça diversos exames.
O paciente também poderá expressar suas queixas e motivações sobre o procedimento, tirando todas as suas dúvidas.
O importante é que o paciente saiba que o aumento das mamas, apesar de muitas vezes ser incômodo, possui tratamento efetivo, com elevado índice de satisfação, segundo o Doutor Ricardo Votto.
Segundo o doutor André Colaneri a ginecomastia é feita com a lipoaspiração das mamas. Na mesma cirurgia, depois da lipoaspiração, é feito um corte em torno da borda inferior das aréolas, retirando a glândula mamária.
A cirurgia pode ser feita com anestesia local e sedação. O procedimento dura em média 1h-2h.
Ademais disso, o doutor Ricardo Votto comenta que em casos mais graves, com mamas de grande volume é utilizado técnicas de ressecção da glândula associada a ressecção do excesso cutâneo, muito semelhante ao que é feito em uma redução mamária feminina.
O doutor Ricardo Votto comenta que a ginecomastia está associada ao desenvolvimento anormal da glândula mamária e diversos fatores podem contribuir, por exemplo: medicamentos, anabolizantes, drogas ilícitas (maconha, cocaína, etc), tumores, cirrose hepática, insuficiência renal e várias outras.
Apesar de inúmeras causas, a grande maioria dos casos são considerados idiopáticos, ou seja, sem uma causa identificável. Quando reconhecemos uma causa tratável, o paciente é encaminhado para um especialista no assunto para um acompanhamento em conjunto.
A dieta, por si só, não influencia diretamente. O aumento do peso (sobrepeso e obesidade) gera acúmulo de gordura nessa região, gerando uma pseudoginecomastia.
Por se tratar de um tratamento que precisa de uma cirurgia plástica, é possível que o paciente sinta um desconforto durante os primeiros dias após o procedimento.
Contudo, ao ser acompanhado por um profissional da área, o pós operatório se torna mais tranquilo, pois o médico passa os medicamentos adequados.
De toda maneira, não é comum sentir dores muito acentuadas, e até mesmo o incômodo deve passar com o tempo. Caso os sintomas persistam, não duvide de entrar em contato com o seu profissional para averiguar o que está acontecendo.
O pós operatório não é complicado, mas é necessário ter alguns cuidados para que se tenha o resultado esperado. Após a operação é necessário usar a faixa operatória, que vai ajudar a drenar e manter a circulação da área operada.
Ademais disso, é possível que o profissional recomende algumas medicações para a dor e para uma mais rápida recuperação do corpo.
Para alguns casos talvez seja necessário utilizar drenos, mas com cada pessoa o processo de recuperação é diferente, assim como as suas necessidades.
É possível voltar às atividades normais depois de 4 dias, e atividades físicas após 1 mês e meio, ou segundo a recomendação médica. Esse procedimento costuma ser tranquilo, qualquer sintoma que fuja da regra é conveniente procurar o profissional que realizou o procedimento.
Os pacientes podem esperar um resultado mais harmonioso e masculino, recuperando a autoestima.
É possível que leve um tempo para se acostumar com a nova aparência, mas no geral os pacientes estão muito realizados com a operação.
O paciente vai se sentir muito mais confiante e com a aparência mais adequada para um corpo masculino.
Os resultados costumam ser permanentes, mas há casos que talvez seja necessário tratar a parte hormonal, já que a mama pode voltar a se desenvolver.
A recidiva (retorno) é algo extremamente raro, desde que os fatores de risco tenham sido controlados e a cirurgia sido adequadamente realizada. Por isso é importante que o paciente sempre pesquise e certifique-se de que escolheu um cirurgião plástico capacitado e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
A cirurgia costuma resolver o problema, não sendo comum ter que se operar novamente.
Geralmente, dependendo do grau de desenvolvimento, é possível ter cicatrizes muito pequenas.
Por onde é feita a inserção da cânula, no tamanho de 2 mm, instrumento que realiza a retirada de gordura localizada na área do peito do paciente, e também retira a glândula mamária.
Porém, é aconselhado procurar um profissional do ramo para entender mais sobre esse procedimento, porque dependendo do grau há diferentes técnicas.
Quando o procedimento é realizado por profissionais qualificados, as complicações são mínimas. Porém, por se tratar de uma cirurgia, é sempre possível ter algum problema. Algunas dessas complicações podem ser:
Cicatrizes não desejadas, hematomas persistentes, infecções, alteração da sensibilidade da mama, irregularidades do entorno da pele, inchaços, danos nos nervos na região mamária, assimetria na mama, necrose do tecido, complicações cardíacas e dores insistentes que não passam com analgésicos.
Para tanto, é necessário estar em contato com o seu profissional, pois é possível que você precise de um retoque e/ou de um acompanhamento.
Sim, é possível que as mulheres tenham ginecomastia.
A hipertrofia mamária pode ser classificada em 4 níveis, que variam pelo tamanho e peso das mamas. Contudo, o último nível é raro de ocorrer, recebendo o nome de gigantomastia. As causas são: