O aumento das panturrilhas geralmente é feito através da inserção de próteses de gel de silicone. Entretanto, além da prótese, é possível modelar e aumentar o volume dos músculos também com técnicas de injeção, como o lipofilling ou até mesmo usando o ácido hialurônico.
Todas essas intervenções têm como objetivo final restaurar o equilíbrio e a proporção de membros inferiores - tanto em pacientes masculinos como femininos - intervindo na forma e no tamanho do elemento que mais afeta o perfil e a harmonia das pernas.
O custo dessa cirurgia depende sempre de cada médico e paciente, por isso é importante ir a visitas, e conhecer os cirurgiões da sua região.
O procedimento consiste em aumentar o tamanho do músculo pela a inserção de próteses através de uma incisão de cerca de 5 cm, realizada abaixo do joelho. A incisão é fechada com pontos e envolvida com bandagens de compressão.
A operação dura cerca de 1 hora e meia. É normalmente que seja realizada sob anestesia local e com sedação, no entanto, em alguns casos, também pode ser feita com anestesia geral, se o médico considerar mais adequado.
Para realizar o procedimento é necessário passar por um médico cirurgião plástico, realizar os exames pré-operatórios além de seguir todos os conselhos e indicações do profissional após a cirurgia para ter um pós-operatório tranquilo com um resultado ideal.
O implante das próteses não é o único procedimento cirúrgico que pode ajudar a obter as panturrilhas mais definidas. Na verdade, existem basicamente três opções disponíveis para o cirurgião e para o paciente:
1)Implante de prótese: Os implantes de gel de silicone são colocados sob a banda do músculo tríceps através de uma incisão atrás do joelho. Sua vantagem sobre outras técnicas é ter o resultado permanente e melhorar a parte inferior da perna como um todo. No entanto, como qualquer procedimento cirúrgico envolvendo a inserção de um corpo estranho, o que pode envolver riscos e uma recuperação mais longa.
2)Lipofilling: Este procedimento, pode dar mais volume e moldar as panturrilhas através de gordura do paciente. A operação ocorre na sala de cirurgia, e é realizada pela aspiração de gordura de uma ou mais áreas por meio de lipoaspiração (abdômen, quadris, coxas). Após a extração, a gordura obtida é tratada e purificada, transferida para os tecidos das panturrilhas, a fim de obter maior volume e definição. A vantagem do lipofilling é que o risco de sofrer reações alérgicas é praticamente nulo e, além disso, a intervenção não deixa cicatrizes, mas apenas pequenas marcas nas áreas onde a micro cânula para a lipoaspiração foi inserida.
3)Ácido hialurônico: O aumento também pode ocorrer através de infiltrações de ácido hialurônico. O tratamento não requer anestesia,mas uma simples mistura de anestésico pode ser suficiente para reduzir o desconforto do paciente no momento da injeção. A vantagem é que não é necessário um período de hospitalização e, portanto, é imediatamente possível retornar às suas atividades normais. No entanto, o resultado é temporário e subjetivo, uma vez que o ácido hialurônico é uma substância reabsorvível, por isso será necessário repetir o tratamento, além de que muitas vezes não é possível utilizar em uma quantidade muito grande. No Brasil é proibido o uso de PMMA em todos os casos.
No Brasil ainda são poucos os pacientes que necessitam dessa operação, a busca acontece principalmente por homens, fisiculturistas profissionais e pacientes que sofreram conseqüências pós-traumáticas. Isso acontece na verdade porque o tipo físico dos brasileiros da certa relevância para as pernas, e os homens são os que possivelmente pode sofrer de alguma falta de gordura ou musculatura na região, buscam o procedimento para estar de acordo com os padrões de beleza.
A intervenção, por meio de prótese, lipofilling ou preenchimento, pode ser realizada tanto em mulheres quantos homens, o importante é que o paciente tenha atingido o desenvolvimento físico completo e que esteja em um bom estado de saúde.
O paciente que realiza o procedimento muita vezes argumento que não pode ser corrigidas apenas com o exercício físico e que às vezes também pode ter um impacto psicológico negativo, criando constrangimento e desconforto. As causas para o pouco desenvolvimento das panturrilhas pode ser por consequências de acidentes ou doenças (por exemplo, poliomielite) ou causas anatômicas ou genéticas, como problemas no joelho ou pé torto.
A cirurgia não é recomendada para pessoas que sofrem de doenças cardiovasculares ou patologias graves, como diabetes, insuficiência renal ou respiratória. O preenchimento não é recomendado caso o paciente apresente uma infecção persistente na pele.
Finalmente, lembre-se de que, se você decidir prosseguir com a modelação da panturrilha usando o lipofilling, o paciente também deve ser adequado para a cirurgia de lipoaspiração, e para isso os exames pré operatórios são tão importantes.
Recomenda-se verificar sempre a especialização do cirurgião , e buscar conhecer mais do seu trabalho. No Brasil é mais recomendado fazer o procedimento com médicos cirurgiões plásticos que façam parte da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Seja qual for a intervenção que você deseja alcançar, é sempre aconselhável ir a uma primeira consulta com diferentes especialistas, ou escolher o seu profissional baseado no seu histórico.
Durante o primeiro contato com o(a) profissional, é essencial que o paciente compartilhe sinceramente com o especialista quais são suas expectativas em relação à operação, que resultados deseja alcançar e, acima de tudo, se sofre de quaisquer patologias que possam comprometer a intervenção e sua segurança.
O cirurgião, uma vez coletados todos os dados necessários sobre o estado de saúde e hábitos do paciente, procederá ao exame no músculo da panturrilha, a fim de avaliar a extensão da imperfeição. Alguns pacientes também podem ser solicitados a realizar exames de sangue e exames específicos, como eletrocardiogramas ou ultrassonografias, que podem ressaltar qualquer fator de risco cirurgico para o paciente.
Após completar todas as suas avaliações, o especialista explicará as várias possibilidades de intervenção disponíveis e aconselhará o paciente sobre a técnica mais adequada para o seu caso.
É sempre aconselhável ir à hospital acompanhada(o) por uma pessoa de confiança, alguém que possa estar disponível para ajudar ou tranquilizar a pessoa que vai se submeter a uma operação.
Normalmente, é sempre uma boa ideia deixar de fumar pelo menos 2 a 3 semanas antes da data prevista da operação, para promover uma boa cicatrização, uma vez que o fumo afeta a capacidade de coagular o sangue.
Recomenda-se não tomar medicamentos como a aspirina, durante a semana anterior à operação, porque essa substância também pode comprometer a coagulação e, portanto, retardar o processo de cicatrização. O mesmo se aplica às pílulas contraceptivas.
A alta ocorre algumas horas após a operação, desde que o cirurgião recomende e não sinta a necessidade de um período maior de hospitalização.
Durante o processo o paciente terá que usar curativo ou bandagem compressiva por cerca de duas semanas. Imediatamente após a operação, e durante os primeiros 2 dias, é necessário que permaneça em repouso mantendo as pernas levantadas. Após esse período, recomenda-se levantar com o auxílio de muletas para evitar fazer força, uma vez que dor e a atividade podem deslocar as próteses.
Durante os primeiros dias, o paciente pode sentir dor na área tratada, mas neste caso o médico pode prescrever analgésicos para melhor tolerar o desconforto. Podem aparecer hematomas ou inchaços, mas serão reabsorvidos ao longo de algumas semanas.
O retorno ao trabalho e as atividades diárias normais podem ocorrer após 10-15 dias, enquanto atividades esportivas, natação na piscina, sauna, exposição solar e esforços físicos devem ser evitados até 2 meses.
As cicatrizes são geralmente posicionadas logo abaixo da parte de trás dos joelhos, de modo que são escondidas pelas dobras da pele e, portanto, menos visíveis.
Para promover a cicatrização, é aconselhável começar a cuidar das cicatrizes imediatamente, aplicando cremes e massagens, seguindo sempre as instruções do seu cirurgião. Especialmente durante os primeiros 6 meses, é essencial proteger a área do sol.
Há efeitos que podem ocorrer em qualquer procedimento, como, por exemplo, inchaço, dor na área operada, hipersensibilidade temporária ou dormência. Outros riscos: