Tipos e graus de ginecomastia
A ginecomastia é um problema mais comum do que se imagina. Aliás, atinge praticamente a metade dos homens através de um crescimento mamário acima do normal. Apesar de não prejudicar a saúde, pode trazer desconforto e, muitas vezes, afetar a autoestima.
É preciso salientar que não há uma causa conhecida que explique o motivo de alguns homens apresentarem um crescimento excessivo das mamas. No entanto, alguns médicos afirmam que, em determinados casos, certas questões podem estar por de trás do problema, como temas hormonais, hepáticos, endócrinos, obesidade, entre outros.
Além disso, o crescimento ainda pode ser estimulado pelo uso de certos medicamentos ou de drogas, os quais podem causar efeitos secundários. Em outras ocasiões, a ginecomastia ainda pode estar unida a uma hipertrofia da glândula mamária.
Graus de ginecomastia de acordo com o crescimento
É possível acabar com a ginecomastia por meio de uma cirurgia que é capaz de extrair o excesso de glândula e de gordura acumulada na mama masculina. O procedimento é realizado mediante uma análise prévia e detalhada da mama do paciente. Vale lembrar que a ginecomastia pode afetar apenas uma, como as duas ao mesmo tempo) do paciente. Depois de realizado o estudo, se recorre à técnica mais indicada para o caso, já que a ginecomastia varia de pessoa para pessoa.
Segundo especialistas, a ginecomastia possui 4 graus, os quais são definidos de acordo com o crescimento da mama:
- Grau 1: o incremento da mama é bastante leve e se concentra no tecido que rodeia a auréola ou o mamilo. Não há excesso de pele.
- Grau 2: o crescimento ainda é considerado leve, mas afeta uma grande parte do tecido que rodeia a auréola. O homem segue a vida com normalidade e a ginecomastia ainda não fica evidenciada quando roupas largas são usadas. Igualmente à de grau 1, não há acesso de pele.
- Grau 3: o crescimento é maior e alcança o restante da mama, assim como pode ser notado um leve excesso de pele. Por isso, diferentemente dos graus anteriores, a ginecomastia passa a ser notada com o uso de certas roupas, como camisas, por exemplos.
- Grau 4: o desenvolvimento excessivo da mama faz com que ocorra um acúmulo de pele. Se trata de um crescimento importante, pois frequentemente a mama alcança um tamanho similar à feminina. A ginecomastia fica muito aparente, o que pode afetar também o lado emocional do homem.
Classificação da ginecomastia conforme o tecido afetado
Como acabamos de ver, os especialistas classificam a ginecomastia em 4 graus, os quais variam de acordo com o tamanho de crescimento da mama. Alguns profissionais destacam, porém, que pode ocorrer uma classificação adicional, a qual é determinada em função do tipo de tecido que causa o desenvolvimento exagerado:
- Ginecomastia glandular: o crescimento da mana afeta somente a glândula mamária.
- Ginecomastia por gordura: o desenvolvimento da mama é causado do excesso de gordura, sem que haja uma hipertrofia associada.
- Ginecomastia mista: neste caso, o crescimento é considerável e afeta não somente a glândula mamária, mas como também o restante da mama. Além do excesso de pele, também ocorre o excesso de gordura.
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Tipos de ginecomastia segundo o formato
Por último está o formato da ginecomastia, o qual é classificado em 7 tipos:
- Tipo 1: neste caso, o crescimento somente a afeta o mamilo e a auréola, os quais passam a aparentar um aspecto inchado. A forma dos tecidos é cônica (pontuda) e o toque é firme e duro. Em alguns casos, a auréola aumenta de tamanho.
- Tipo 2: o tecido afetado continua sendo firme e duro, mas é maior e afeta toda a mama. O crescimento pode alcançar os 45°. A ginecomastia apresenta um excesso de pele e de gordura.
- Tipo 3: o crescimento da mana masculina forma um ângulo que oscila entre os 45° e os 60°. Afeta toda a mama e o excesso de gordura é tanto que causa uma leve queda do peito.
- Tipo 4: neste caso, a queda do peito é maior devido ao incremento significativo da pele e do excesso de gordura. Isso faz com que a cirurgia para eliminar a ginecomastia tenha que incluir a retirada de pele e ainda a sucção da gordura. O crescimento da mama pode alcançar os 90°.
- Tipo 5: quando o crescimento superar os 90°, o paciente mostra uma ginecomastia de tipo 5. A mama cai e forma uma dobra em função dos excessos de pele e gordura. O tamanho da auréola é considerável.
- Tipo 6: o paciente apresenta uma queda considerável da mama, a qual ainda conta com uma grande dobra (que pode alcançar as zonas das axilas e se prolongar até as costas).
- Tipo 7: é o caso mais grave de ginecomastia. O peito apresenta uma queda severa e a dobra se prolonga de forma considerável até as costas.
Como tratar a ginecomastia?
Conhecer todos os tipos e graus de ginecomastia é importante e ajuda o cirurgião a determinar qual é o melhor método para resolver o problema. Como destacamos no início do texto, a cirurgia é o melhor método para extrair os excessos de gordura e de pele da mama masculina. Ainda permite que seja solucionado o problema de hipertrofia que pode afetar a glândula mamária. No entanto, há casos em que a cirurgia pode ser evitada.
Se o problema é leve e o crescimento da mama pode ser classificado em um dos 2 primeiros graus de ginecomastia (ou em um dos 2 primeiros tipos), o profissional pode recomendar algum tratamento alternativo. Normalmente se trata de técnicas não invasivas que auxiliam na redução do volume do peito masculino.
Apesar disso, a cirurgia continua sendo o melhor método para eliminar os excessos de gordura e de pele. Se trata de uma intervenção relativamente simples, por meio da qual são aplicadas anestesia local e sedação. Em alguns casos mais graves, a anestesia geral pode ser a utilizada. A cirurgia, além de aspirar a gordura, também elimina a pele, o que evita a queda da mama.