Ultrassom para a pele e gordura localizada

Ultrassom para a pele e gordura localizada
Edilena Ramos
Formada em Publicidade e Propaganda, desde que me formei, sempre fui apaixonada pelas redes sociais, sou redatora há mais de 10 anos, com experiência no setor da medicina estética.
Criação: 11 jan 2018 · Atualização: 24 mai 2022
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Os ultrassons são ondas sonoras cuja frequência ultrapassa o limite de 20 kHz, não sendo sensível ao ouvido humano. Pode ser propagado através de vários meios, como o ar, a água e outros líquidos e sólidos de densidade específica, mas fundamentalmente é o ambiente úmido o que favorece sua propagação.

Como outros fenômenos de onda, os ultrassons estão sujeitos a fenômenos de reflexão, refração, difração e podem ser refletidos, absorvidos ou transmitidos de acordo com as propriedades do obstáculo com o qual entram em contato; a profundidade em que podem penetrar depende da frequência utilizada e da amplitude do sinal: quanto menor for, mais profundidade a onda alcançará.

Graças a estas características, são inúmeras as aplicações possíveis na medicina estética.

Principalmente, os ultrassons são utilizados para a redução de gordura localizada, mas também são muito eficazes em casos de celulite ou pele de casca de laranja. Seu mecanismo de ação se baseia em três princípios:

  • Ação térmica: a energia do sonar é convertida em calor dentro dos tecidos, melhorando a microcirculação e favorecendo a drenagem de líquidos.
  • Ação mecânica: as ondas sonoras provocam vibrações nos tecidos, que produzem micromassagens.
  • Sonoroforese (ou fonoforese): a ultrassonografia é capaz de transmitir sob a pele vários princípios ativos, otimizando a permeabilidade da estrutura dos tecidos.

Atualmente, são utilizados dois sistemas de frequência: 1 MHz e 3 MHz.

O último atinge a epiderme, a camada mais superficial da pele, enquanto o sistema de frequência de 1 MHz é capaz de penetrar mais profundamente, atingindo o tecido conjuntivo.

Graças a inúmeras pesquisas e estudos, foi possível estabelecer uma combinação perfeita de profundidade controlada e intensidade ideal com o desejo de obter uma aplicação simples e segura dos ultrassons, que não possua efeitos colaterais e que seja adequada para o uso estético.

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A eficácia do ultrassom na pele

O aquecimento do tecido cutâneo melhora a circulação sanguínea, aumentando assim a atividade metabólica, o que acelera a regeneração celular.

A frequência dos ultrassons estimula o tecido com sua ação mecânica, provocando oscilações que alternam compressão e descompressão. Desta forma, obtém-se o conhecido efeito de "micromassagem", que promove a desintoxicação e drenagem linfática nas camadas internas da pele.

A combinação dessas duas ações, térmica e mecânica, faz com que o pH da pele tenha um nível mais alcalino, estimulando a produção de colágeno e elastina e revitalizando a pele, que recupera a tenacidade e a firmeza.

A última ação, a sonoforese, é o fenômeno no qual as ondas ultrassônicas transportam os princípios ativos para as camadas mais profundas da pele. Ao contrário da iontoforese, os ultrassons não levam diretamente os micro ingredientes para a pele, mas é principalmente a massagem que favorece a limpeza dos espaços intersticiais entre as células, melhorando a permeabilidade.

Desta forma, os medicamentos escolhidos pelo especialista para melhorar os resultados do tratamento podem penetrar nas camadas mais profundas da pele através de um processo metabólico, permitindo uma maior eficácia e duração da regeneração em comparação a outros tipos de tratamento.

As tecnologias não-invasivas mais conhecidas para a redução de gordura, como por exemplo o laser ou a radiofrequência, às vezes não podem garantir uma penetração profunda nas camadas adiposas; além disso, a energia que irradia é absorvida em grandes quantidades ou se dispersa perto das camadas superficiais da pele.

Pelo contrário, a energia ultrassônica atinge diretamente o interior do tecido adiposo, atravessando as camadas cutâneas sem danificar a pele ou os tecidos circundantes.

Isso permite que os dispositivos médicos atualmente utilizados, como por exemplo o sistema "Liposonix", excedam os limites de algumas das tecnologias usadas para a remodelação do corpo, por meio de sua energia de baixa intensidade e frequência.

Graças à energia ultrassônica de alta intensidade, pode-se atingir os depósitos de gordura do tecido subcutâneo, portanto, esta gordura é definitivamente eliminada, com um resultado que é duradouro ao longo do tempo.

Riscos e contraindicações do uso de ultrassons

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O tratamento que utiliza ultrassons para eliminar a gordura localizada e a celulite é um método seguro e minimamente invasivo que não implica em riscos ou cuidados que a cirurgia de remodelação corporal precisa. Além disso, promove o estiramento e tonificação da pele e ajuda a perder volume.

Mas, apesar de ser um tratamento que não apresenta riscos para os pacientes, podem ocorrer efeitos colaterais. Entre os mais importantes, destacamos o surgimento de vermelhidão e hematomas. Se o médico que o realiza não tiver a preparação ou experiência necessárias, também pode haver a ruptura de pequenos vasos, o que resulta no aparecimento de hematomas ou de finos fios avermelhados debaixo da pele.

Quanto às contraindicações, os ultrassons não devem ser aplicados em mulheres grávidas ou que estejam amamentando. Também não é um tratamento recomendado para pessoas obesas ou com problemas de sobrepeso. Nestes casos, o médico aconselhará outro tratamento mais adequado para o paciente, uma vez que, embora o tratamento com ultrassons ajuda a perder peso e favorece a redução do volume corporal, não elimina toda a gordura corporal, então nos casos em que há excesso de gordura corporal é melhor escolher outro tratamento mais eficaz que, combinado com a dieta e o exercício físico, contribua para reduzir medidas de forma mais eficaz e acabe com o sobrepeso do paciente.

Finalmente, os ultrassons não devem ser utilizados em pessoas com doenças autoimunes ou do tecido conjuntivo, como lúpus, esclerodermia, artrite reumatóide, polimiosite, vasculite, síndrome de Sjögren, sarcoidose ou que tenham tido câncer.

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