Vai fazer cavitação? Então não perca estas dicas
Um dos fatores que as pacientes mais valorizam na hora de escolher a cavitação como opção para combater a gordura localizada é o fato de ser um tratamento estético seguro, indolor, não cirúrgico e, portanto, nada invasivo. As ondas ultrassônicas podem ser aplicadas nas coxas, glúteos, abdômen e os benefícios percebidos com apenas algumas sessões.
A técnica da cavitação ou “lipólise ultrassônica” consiste na emissão de ondas de alta potência que conseguem quebrar as células adiposas, eliminando-as pelo organismo com mais facilidade. Os resultados são perda de medida corpórea e melhora no aspecto da pele, que ganha mais tenacidade e vida ao perder gordura, além do combate à celulite.
Se você está interessado(a) em melhorar o contorno corporal, ficar sem celulites e sem imperfeições, veja a seguir dicas importantes sobre o funcionamento da cavitação e como se preparar para este tratamento.
Como é feita a cavitação?
Um aparelho ultrassom é o responsável pelo mecanismo, disparando uma onda que penetra nas camadas da pele. Esta onda provoca uma agitação nas células e, com esse movimento e geração de “calor”, consegue liberar a gordura e quebrá-la em partes menores, que posteriormente serão eliminadas do organismo pelo sistema linfático (urina) ou até mesmo viram fontes de energia em nosso corpo.
A frequência do aparelho de ultrassom é muito importante para a qualidade dos resultados. Segundo especialistas, os equipamentos que operam com frequências de onda acima dos 70khz não são capazes de romper as células adiposas. O uso de frequências de forma indiscriminada pode até gerar perda nas medidas corporais dos pacientes, mas elas estarão relacionadas à perda de água nas células, não à diminuição de gordura.
Portanto, o mais indicado são frequências altas e médias, porém específicas, com seus devidos controles e direcionamentos, para que de fato o ultrassom funcione como um procedimento para fins estéticos e que sejam necessárias apenas algumas sessões para vermos os resultados duradouros deste tratamento.
Tipos de cavitação
- Cavitação estável: provoca aumento do metabolismo celular e aumenta a permeabilidade da membrana, gerando resultados em curto prazo, podendo também reduzir celulites e células adiposas;
- Dupla cavitação: aplica-se duplas ondas de frequências distintas, porém com técnicas combinadas, gerando aumento de temperatura corporal. Essa técnica, por sua vez, pode ser combinada com massagens e drenagens e é ideal para eliminação da gordura pelo sistema linfático;
- Ultracavitação: aqui são usados ultrassons frequência mais baixas, que vão romper os tecidos de gordura, melhorando a circulação sanguínea e combatendo a formação de celulites. Essa alternativa é bem usada em regiões de maior acúmulo de adiposidade, como abdômen e culotes, e ainda tem um efeito relaxante.
Quem pode fazer o tratamento?
A cavitação normalmente é indicada para quem tem alguns pontos de gordura localizada no corpo (no abdômen superior, abdômen inferior, coxas, braços, flancos e/ou culotes), mas não enfrenta um quadro de sobrepeso ou obesidade. Que mesmo mantendo suas dietas ativas e seguindo a disciplina dos exercícios físicos, não consegue eliminar essas “gordurinhas”, por exemplo.
Uma curiosidade é que este (assim como outros) não é um procedimento exclusivo feminino. Os homens estão cada dia mais vaidosos e, por conta dos benefícios e critérios do tratamento, muitos vem elegendo a cavitação para auxiliá-los na remodelação corporal.
É fundamental que os pacientes entendam e mentalizem que o objetivo deste tratamento é perder medidas, e não perder peso. Priorize partes do corpo com pouca concentração de gordura, porque os resultados aparecem mais rápido. Onde a concentração for maior, serão necessárias, pelo menos, 10 sessões e um plano de manutenção periódico para garantir transformações mais duradouros e perceptíveis.
Para quem não é indicado?
Mulheres em processo gestacional (grávidas), pessoas com problemas cardíacos crônicos (ponte de safena, uso de marca-passo) ou com hipertensão, devem evitar a cavitação.
Importante lembrar que é fundamental escolher com bastante cuidado a clínica onde você fará o seu tratamento, já que isso pode influenciar diretamente na segurança do seu procedimento. Antes de agendar suas sessões, busque outros pacientes que já passaram pela clínica e que já receberam os cuidados do profissional em potencial. A Cirurgia.Net pode te ajudar a encontrar pessoas que já passaram por esta fase e que já se encontram no pós-tratamento.
Pesquise também se a clínica possui licença de operação e se segue as recomendações da ANVISA, dos Conselhos e Entidades relacionadas às atividades estéticas. Um aparelho descalibrado (desregulado), com defeito ou sem revisões, por exemplo, pode gerar a necessidade de um número maior sessões para se obter um resultado (seja ele bom ou ruim) ou até mesmo queimaduras e incômodos.
Quais os cuidados após a cavitação?
As recomendações são simples e não influenciam em nada na retomada da sua rotina. Os profissionais pedem sempre para beber muita água após a cavitação, a fim de ajudar o sistema linfático a liberar a gordura e só. Muitos incentivam e recomendam também aliar as sessões com uma de drenagem linfática ou massagens modeladoras, para conseguir respostas mais rápidas nesta eliminação.
Como é um procedimento que não tem cortes, não necessita de anestesia, preparos prévios e muito menos de internação, é uma ótima saída para quem não gosta nem de pensar em pós-operatório ou injeções. A cavitação também é perfeita para pessoas que não possuem férias próximas, folgas programadas, têm filhos pequenos ou não podem se ausentar de suas atividades. Após cada sessão, deve-se seguir vida normal e só manter os cuidados com a alimentação (que deve se manter saudável) e com a prática de atividades físicas.
Aproveitem que no Brasil é verão o ano inteiro e busquem este tratamento estético para garantir um corpo lindo e sem as indesejadas “gordurinhas localizadas” por todo o ano!