Radiofrequência para o rejuvenescimento vaginal

Radiofrequência para o rejuvenescimento vaginal
Edilena Ramos
Formada em Publicidade e Propaganda, desde que me formei, sempre fui apaixonada pelas redes sociais, sou redatora há mais de 10 anos, com experiência no setor da medicina estética.
Criação: 2 out 2017 · Atualização: 25 mai 2022
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O passar dos anos afeta a todas e a cada uma das partes de nosso corpo, incluindo a vagina. A partir dos 35 anos, e muito especialmente com a chegada da menopausa, é normal notar que a zona dos grandes lábios perde parte da elasticidade natural, fenômeno que também pode afetar os pequenos lábios. Além disso, o efeito ainda pode ocorrer com mulheres depois de haverem passado pelo processo do parto, independente da idade que tenham.

Flacidez vaginal, algo mais que uma questão estética

A maneira pela qual percebemos o nosso corpo tem muito a ver com o nosso bem-estar psicológico. É normal que mulheres que enfrentam flacidez na região da vagina não se sintam tão seguras e confiantes em si mesmas como anteriormente. A questão pode, inclusive, gerar certo desconforto ou complexos em encontros íntimos.

No entanto, não se trata unicamente de uma questão estética. Outro dos efeitos da flacidez vaginal é que o problema diminui as sensações durante a relação sexual. Em alguns casos, pode ocorrer, inclusive, o surgimento de dor durante o ato, algo que leva muitas mulheres a perderem o interesse pelo sexo, o que vem a afetar o dia a dia do casal.

O rejuvenescimento vaginal não somente melhora o aspecto dos grandes e pequenos lábios, como ainda ajuda a melhorar a elasticidade dos tecidos, o que resulta em um incremento da sensação de prazer e de fricção.

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Até pouco tempo atrás, tratamentos vaginais eram uma espécie de tabu pelo fato, justamente devido à zona do corpo afetada. Porém, na atualidade as mulheres já não têm medo na hora de reconhecer os seus problemas e, por isso, cada vez surgem mais alternativas para poder rejuvenescer o aspecto da vagina.

Os tratamentos que têm mais êxito entre o público feminino são aqueles que não requerem o emprego de cirurgia, como a radiofrequência vaginal. Se trata de um processo simples e muito efetivo, o qual se tornou muito popular em países como os Estados Unidos. Não à toa, o procedimento tem sido buscado por mulheres de todas as idades, as quais não estão satisfeitas com o aspecto da região genital.

O que é a radiofrequência vaginal?

O procedimento faz uso da aplicação de um gel transdutor na zona vagina, seguido da radiofrequência. Para melhorar os resultados, o profissional utiliza um aplicador com uma forma especialmente desenhada para o uso nessa região do corpo.

A paciente não sente desconfortos, apenas um aumento da temperatura nos tecidos tratados. A subida de temperatura é conseguida graças à emissão de ondas eletromagnéticas, as quais conseguem ativar o metabolismo dos fibroblastos. Com isso, melhora a produção de colágeno e de elastina na pele.

Os efeitos são produzidos nos grandes lábios. Por um lado, a contração imediata da pele da zona que passa pelo tratamento e, por outro, uma remodelação do colágeno a longo prazo, o que diminui a flacidez.

As sessões duram de 15 a 30 minutos e o normal é que sejam realizadas pelo menos 4, com um intervalo de 10 dias entre cada uma delas. Apesar dos resultados serem duradouros, não se trata de um procedimento definitivo, já que o processo de envelhecimento natural não pode ser impedido. Por isso, é recomendável que a mulher se submeta a uma sessão anual de manutenção.

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Os resultados começam a ser notados já a partir da primeira sessão, mas devem transcorrer entre 3 e 6 meses para que possam ser vistos os efeitos definitivos. Diferentemente de outros tratamentos para o rejuvenescimento vaginal, com a radiofrequência não há efeitos colaterais. A paciente pode voltar à vida normal assim que sai da clínica depois da sessão.

A única precaução que se deve manter é quanto a relações sexuais por via vaginal, a qual deve ser evitada pelos 7 dias seguintes da aplicação da radiofrequência.

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Quem pode se submeter à radiofrequência vaginal?

A radiofrequência vaginal é indicada para mulheres que desejam remodelar os grandes e os pequenos lábios, ou ainda reduzir as assimetrias e melhorar a elasticidade dos lábios genitais.

O tratamento pode ser realizado em mulheres que não tenham nenhum tipo de patologia na região genital. No caso de mulheres que hajam dado a luz, é necessário que esperem um período de 6 meses depois do parto para que a radiofrequência possa ser aplicada.

Combinação com outros tratamentos

O rejuvenescimento vaginal através da radiofrequência não é invasivo e oferece ótimos resultados. No entanto, em função do estado em que se encontra a região, pode ser conveniente que sejam aplicados ainda outros tratamentos.

A radiofrequência vaginal pode ser aplicada em mulheres que tenham passado anteriormente por uma vaginoplastia, porém, desde que o processo de recuperação da operação tenha finalizado. Também é compatível com outras técnicas, como as infiltrações de preenchimento de ácido hialurônico ou de gordura autóloga, principalmente nos casos em que a paciente passou por grande perda de volume dos lábios vaginais.

Outras técnicas para cuidar da região da vagina

À margem da estética, é normal que, com o passar dos anos, a perda de elasticidade na região vaginal acarrete em outros problemas, como a perda de urina. Em casos assim, os exercícios de Kegel é uma das técnicas mais recomendadas.

Os exercícios podem ser praticados facilmente com a ajuda de bolas chinesas ou cones vaginais. O objetivo é treinar o músculo pubococcígeo para que ele se torne mais forte e, com isso, se evitem problemas como a incontinência urinária.

A combinação entre tratamentos estéticos e exercícios físicos de solo pélvico ajuda a ter uma vagina mais jovem e forte, o que, por sua vez, melhora também as relações sexuais.

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