São um tipo comum de neoformação da pele causada por um grupo de células pigmentares. Eles geralmente aparecem durante a infância e adolescência.
Em média, é normal ter entre 10 e 40 pintas por todo o corpo. Algumas permanecem com o mesmo aspecto durante toda a vida e outras mudam de aparência, de tamanho e/ou cor, e até mesmo podem desaparecer com o tempo.
A maioria são benignas. Em casos raros, eles se tornam cancerígenos. Mas é importante periodicamente verificá-los com testes específicos, como exame de epiluminescência dermatoscópica ou mapeamento, a fim de identificar rapidamente possíveis cânceres de pele, em particular os melanomas, que é o tipo mais perigoso.
1)Cor marrom claro ou escuro, podendo ser planas ou com relevo, geralmente redondas ou ovais. Seu tamanho mínimo não deve exceder ao tamanho de uma borracha de lápis. Pode ser encontrado em todas as partes do corpo e especialmente na pele mais clara. Sua aparência é devida, em geral, à exposição solar. É recomendado prestar atenção verificando se eles mudam de forma ou cor ao longo do tempo.
2)Os sinais de alerta acontecem quando são maiores do que 3 mm, com o formato irregular e podem ser lisas ou ásperas. Podem aparecer sozinhas ou em grupo. Recomenda-se que sejam examinadas por um especialista, pois geralmente aumentam o risco de melanoma.
3)As que são encontradas no rosto e/ou no corpo e podem ter a mesma cor de pele ou um tom mais escuro. É possível que algumas apresentem pêlos por dentro, como as verrugas. Este tipo de pinta é muito comum, mas deve ser diferenciada quando é causada por manchas de sol.
4)As mais comuns têm a forma arredondada, com uma cor mais escura e estar presenter em diferentes partes do rosto e do corpo. Pode ter cores e bordas irregulares. É aconselhável que estas sejam acompanhada por um especialista em dermatologia, pois podem ser um sinal de melanomas.
Em algumas áreas é mais díficil ter o controle do aparecimento das manchas como nos pés, mãos e até nas partes íntimas. Algumas são localizadas no couro cabeludo, o que requer um grande cuidado e controle tanto do paciente quanto do profissional.
Em qualquer caso, devemos ter uma reação proativa consultando um dermatologista, e procurando analisar cada sinal novo e diferente, principalmente na fase adulta.
É recomendado que você busque ajuda com um(a) profissional que seja dermatologista, e que principalmente esteja certificado pela a Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Nem todas as pintas devem ser necessariamente removidas. Na maioria dos casos, na verdade, o objetivo de sua remoção é por uma razão estética. O dermatologista deve sugerir a realização de uma biópsia para excluir a possível presença de tumores malignos, analisando a sua verdadeira natureza.
As técnicas para remoção são principalmente duas: retirada cirúrgica ou laser. No entanto, essa segunda técnica tem a limitação de não permitir a realização de biópsia e exame histológico. Isso significa que o dermatologista decidirá se será, ou não, possível intervir com o laser, independentemente das necessidades estéticas do paciente.
Após uma pequena remoção cirúrgica, o processo de cicatrização é geralmente rápido e o tempo pode variar entre 1 a 3 semanas. Às vezes uma cicatriz pode se formar, mas seu tamanho diminuirá com o tempo. No entanto, nem todas as pessoas se recuperam da mesma maneira, assim como a cura não ocorre da mesma maneira. Aqui estão algumas dicas para seguir após o procedimento:
Em caso de dor ou mau cheiro, consulte o seu médico. No caso do tratamento com laser, o seu médico pode recomendar o uso de uma pomada especial para aplicar. Esses cremes melhoram a cicatrização e permitem que a pele se regenere mais rapidamente. Qualquer sintoma fora do normal, busque o seu profissional.