Vaginoplastia: saiba se você é candidata à cirurgia íntima
Cada vez mais as mulheres vêm tratando com naturalidade um tema que antes era considerado tabu: a cirurgia íntima. Seja por motivos estéticos ou funcionais, elas procuram a intervenção para melhorar a qualidade de vida e aumentar a autoestima.
Os benefícios oferecidos pela vaginoplastia não são percebidos visivelmente, mas sim, "sentidos". Também chamada de cirurgia para o rejuvenescimento vaginal, a intervenção pode proporcionar à mulher mais confiança e até mesmo melhorar a qualidade de suas relações sexuais.
Porém, nem todas as pacientes são candidatas à vaginoplastia. É preciso avaliar as reais necessidades, nesse caso, em conjunto com um cirurgião plástico e um ginecologista. Saiba todos os detalhes neste artigo!
A vaginoplastia consiste em diminuir a flacidez da musculatura da vagina, por meio do estreitamento do canal vaginal. O objetivo da cirurgia íntima é corrigir o relaxamento dos tecidos e dos músculos que perderam seu tônus por diferentes fatores.
Todos os benefícios da vaginoplastia
Mulheres que tiveram partos naturais consecutivos, que apresentaram grande perda de peso ou que, com o processo de envelhecimento, perderam o tônus muscular vaginal podem reverter esse quadro com a cirurgia íntima.
A vaginoplastia também beneficia pacientes que sofrem de problemas fisiológicos, como a perda involuntária de urina em função do enfraquecimento perineal.
Na cirurgia é diminuído o diâmetro da área interna da vagina e também reduzida a sua abertura. Esse processo é realizado por meio da eliminação do excesso de pele e de tecido para deixar o órgão mais apertado e tonificado.
Devido às alterações naturais do corpo com o passar do tempo, a vaginoplastia não é considerada uma cirurgia plástica definitiva, mas os seus resultados são duradouros. Um dos efeitos que se pode observar é o aumento do atrito durante a penetração na relação sexual, já que a vagina estará mais apertada.
Quem deseja engravidar e não tem desconfortos graves deve rever a decisão de realizar a cirurgia íntima, já que a gestação e o parto normal podem causar modificações na vagina.
Vale lembrar que a vaginoplastia deve ser realizada por um cirurgião plástico especializado em um ambiente devidamente estruturado, seguindo todas as normas de segurança da área médica.
O avanço tecnológico tem buscado maneiras de atender também a essa demanda e o exemplo mais recente é o procedimento conhecido chamado ThermiVA, que melhora o tecido vaginal e ainda propicia elasticidade de contração, pois estimula a formação do novo colágeno na região.
O ThermiVA é bastante eficiente para casos de mulheres que sofrem com consequências da menopausa, como a diminuição da produção de estrogênio pelos ovários. Isso leva a modificações, como atrofia dos aparelhos genital e urinário, o que pode provocar ressecamento vaginal, dor durante relações sexuais e também alterações urinárias.
Rejuvenescimento vaginal sem cirurgia
Conheça alguns dos tratamentos que podem serem realizados antes de fazer uma cirurgia íntima, mas lembre-se que cada caso deve ser consultado com um profissional. Há tratamento não invasivos que não são todas as mulheres que podem realizar.
Como funcionada o ThermiVA?
O ThermiVA é um procedimento não invasivo que faz uso da radiofrequência para aquecer os tecidos vaginais e ajudar na formação do colágeno. O calor e a energia são responsáveis pela melhora do tônus da pele e também em sua contração, o que aumenta a elasticidade.
O procedimento é aplicado tanto nas áreas externas como internas da vagina, como lábios e parede vaginal. A temperatura é controlada pelo profissional de acordo com o caso e a região tratada. Quanto o tratamento visa o rejuvenescimento vaginal, a concentração ocorre nos tecidos externos.
Além de auxiliar no rejuvenescimento vaginal, o ThermiVA ainda melhora o conforto e a sensibilidade sexual. Também é indicado para casos de incontinência urinária.
- Sessões: profissionais indicam uma média de 3 sessões com duração média de 15 minutos a cada 3 meses. Os resultados podem sentidos já logo após a primeira sessão.
- Recuperação: o procedimento não gera desconforto e também não requer tempo de recuperação.
Laser também pode ser uma opção
Outra opção para o rejuvenescimento vaginal é o uso do laser CO2 fracionado, que emite feixes de luz e ajuda também a tratar da atrofia e flacidez vaginal por meio da estimulação da formação do colágeno. As sessões são de até 15 minutos e indolores, apesar do calor. Geralmente são indicadas 2 sessões com espaço de 45 dias entre elas.
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