Entenda o que é e para que serve a radiofrequência
Poucos tratamentos são tão versáteis na hora de cuidar da beleza do corpo e do rosto como a radiofrequência. O procedimento é utilizado para estimular colágeno e aumentar o metabolismo celular, sendo indicado para tratamento de rugas, combate à flacidez, tratamento de celulite e combate à gordura localizada.
Trata-se de uma ótima opção para homens e mulheres. Preparamos este artigo para esclarecer como é feito o procedimento e quais são os cuidados que devem ser tomados, antes e depois da aplicação. Fique atento às dicas.
Como é feita a radiofrequência?
Amplamente utilizada na dermatologia estética, a radiofrequência utiliza o calor como forma de melhorar o aspecto da pele. É feita com a ajuda de um equipamento específico, que eleva a temperatura da região subcutânea a níveis que variam entre 39ºC e 42ºC.
O aparelho emite correntes de alta frequência capazes de provocar a produção de novas fibras de colágeno, combatendo a flacidez e os problemas citados anteriormente. Para realizar o tratamento, é aplicado na região um gel de condução (rosto) ou vaselina (corpo), sendo os disparos feitos com movimentos circulares, para que a temperatura subcutânea se eleve de forma homogênea.
Durante a radiofrequência, o especialista confere periodicamente a temperatura na área da aplicação, já que é vital que não supere os 42ºC.
A radiofrequência é um tratamento não invasivo e considerado seguro pela maioria dos especialistas. A única parte do corpo onde não deve ser aplicada é na região da tireoide.
Quantas sessões são necessárias?
O total de sessões necessárias para tratar uma determinada região do corpo ou rosto vai depender de cada caso, das características do paciente, de seus objetivos e da resposta do mesmo ao procedimento.
Normalmente, são indicadas de três e dez sessões. Para o corpo, a periodicidade pode ser semanal. No caso do rosto, é recomendável uma aplicação a cada duas ou três semanas.
Quais os cuidados que devem ser tomados?
Não existe cuidados específicos para quem vai começar uma radiofrequência, somente assegurar de que ter a pele limpa. Após as sessões, porém, é preciso redobrar os cuidados com a exposição solar.
O protetor deve ser utilizado diariamente, mas somente deve ser aplicado na pele uma hora após a radiofrequência, assim como a maquiagem, que deve ser evitada nos 60 minutos posteriores ao tratamento.
Como possíveis efeitos colaterais, podem surgir vermelhidão e inchaço na região da aplicação, de grau moderado ou leve. Também é possível o aparecimento de coceira, vergões e manchas arroxeadas, mas que desaparecerão com o tempo, já que são efeitos transitórios.
Os benefícios da radiofrequência facial
Como explicamos, a radiofrequência é capaz de melhorar tanto nosso rosto quanto nosso corpo. A radiofrequência facial , responsável por melhorar a pele do rosto (e até do resto do corpo), nos proporcionará os seguintes benefícios :
- Estimula a produção de colágeno para maior elasticidade da pele.
- Elimina as rugas , devolvendo ao rosto a juventude perdida.
- Ativa a circulação e devolve toda a luminosidade à pele.
- Reduz visivelmente a flacidez e os problemas de papada, um dos aspectos que mais envelhecem o rosto.
Corporal: Os melhores resultados
Para remodelar a figura e se livrar da gordura persistente, a radiofrequência corporal é um ótimo tratamento que devemos colocar em prática. Entre aqueles que acabamos de mencionar, seus benefícios para o nosso corpo são os seguintes:
- Reduza a retenção de líquidos graças à sua massagem linfática profunda.
- Melhoria e aceleração do metabolismo graças ao aumento da circulação na área tratada, bem como uma melhora considerável na firmeza e suavidade da figura.
- Assim como no rosto, a formação de colágeno faz com que o tecido da pele recupere a firmeza perdida.
- Elimina toxinas e favorece a eliminação e prevenção da celulite .
Contraindicações de radiofrequência
A radiofrequência não deve ser aplicada nos casos de:
- Gravidez e lactação.
- Pacientes com doença cardíaca grave.
- Distúrbios da coagulação.
- Doenças do tecido conjuntivo.
- Pacientes com doenças neuromusculares.
- Pessoas com câncer.
- Pacientes com próteses metálicas, marcapassos, desfibriladores, etc.
- Obesidade mórbida.
Mesmo assim, isso não significa que não possam se submeter à técnica, mas que é recomendável adiá-la, para evitar o maior número possível de contraindicações.
Para saber mais sobre o tratamento, entre em contato diretamente com os especialistas.
Foto: por tommerton2010 (Flickr)