Você já ouviu falar da cirurgia contra a vermelhidão facial?
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Quem nunca ficou vermelho diante de um momento embaraçoso? Ou quando teve que falar em público, por exemplo? Essas situações são consideradas normais e tendem a passar com grande parte das pessoas. Trata-se de uma resposta fisiológica do corpo para alguns estímulos emocionais.
Entretanto, passados os primeiros segundos de vergonha, é normal que a vermelhidão facial comece a desaparecer lentamente. Mas, e quando a vermelhidão acontece frequentemente, de maneira mais intensa e dura mais tempo?
Nesses casos é possível que a pessoa sofra com o chamado "blushing facial", que sucede quando a vermelhidão facial ocorre diversas vezes ao dia e, em alguns momentos, até mesmo de maneira inconsciente. Trata-se de uma disfunção no nervo do chamado sistema autônomo simpático torácico, localizado no tórax. Nessas situações, geralmente o rubor começa pelas bochechas, passando pela parte frontal do rosto e atinge também as orelhas e pescoço.
Há diversos relatos de pessoas que acabam se deparando com problemas psicológicos diante do fato. Isso porque o desconforto da vermelhidão facial pode interferir nas relações cotidianas de trabalho e também na vida pessoal.
Há cirurgia contra a vermelhidão facial
Uma das saídas para quem quer se livrar da vermelhidão facial é por meio de uma cirurgia conhecida como simpatectomia. O procedimento consiste em bloquear o gânglio do nervo simpático, o qual estimula o rubor. Nesses casos pode haver corte do nervo, corte e retirada ou bloqueio (sem corte) por meio de um clip de titânio.
A cirurgia contra a vermelhidão facial ocorre por meio de vídeo, chamada de vídeo-toracoscopia, com intervenção no tórax logo abaixo das axilas. São incisões que chegam no máximo a 1 centímetro.
Quais são as causas do rubor facial?
A vermelhidão ocorre quando há aumento do fluxo sanguíneo para uma determinada área da pele. À medida que o fluxo sanguíneo aumenta, os vasos sanguíneos na área aumentam, fazendo com que a pele pareça ruborizada e/ou vermelha. Geralmente ocorre após rubor, ansiedade , estresse ou raiva, mas existem certas condições que podem causar vermelhidão da pele (embora não necessariamente no rosto), como:
- menopausa
- hipertireoidismo
- rosácea
- doença de Cushing
- eritema infeccioso
Existem outras causas de rubor facial, como:
- ingestão de álcool
- tomar certos medicamentos
- comer alimentos picantes
- infecções de pele
- dor de cabeça em salvas
- febre amarela
- pielonefrite ou infecção do trato urinário superior
- condições inflamatórias
- febre
- agorafobia
- escarlatina
Se o rubor facial for causado por certos fatores, evitá-los pode ajudar a diminuir os episódios de rubor. Por exemplo, evite a luz solar direta, alimentos condimentados ou calor ou frio extremos. Se o rubor for causado por ansiedade, experimente técnicas de relaxamento e enfrentamento, pois elas podem ajudar a reduzir os episódios de rubor, assim como os exercícios respiratórios.
Se a vermelhidão que você sofre é difícil de controlar e você vê que ela não melhora com o gerenciamento doméstico, marque uma consulta com seu médico.
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Como é o pós-operatório da simpatectomia?
O processo pós-operatório da cirurgia contra a vermelhidão facial é considerado tranquilo e, geralmente, os pacientes recebem alta hospitalar nas primeiras 24 horas. É normal que haja dores nos primeiros dias, as quais são aliviadas por meio de remédios receitados pelo cirurgião responsável.
Apesar de a pessoa voltar às atividades cotidianas rapidamente, é importante que evite exercícios físicos nas primeiras semanas.
Resultados demoram a aparecer?
Os resultados são imediatos. Como o nervo simpático é bloqueado, a vermelhidão facial desaparece logo após a cirurgia. Cabe salientar ainda que, caso o bloqueio seja feito por meio da aplicação do clip (evitando corte), a cirurgia pode ser desfeita nos primeiros quatro primeiros meses caso haja efeitos colaterais inesperados, como aumento de suor corporal.
É conveniente avaliar o paciente um mês, 6 meses e um ano após a intervenção. Desta forma, estuda-se adequadamente o benefício psicológico e social que a intervenção pode ter trazido.
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