Conheça a redução de mamas e o pós-operatório

Conheça a redução de mamas e o pós-operatório
Edilena Ramos
Formada em Publicidade e Propaganda, desde que me formei, sempre fui apaixonada pelas redes sociais, sou redatora há mais de 10 anos, com experiência no setor da medicina estética.
Criação: 28 ago 2017 · Atualização: 25 mai 2022
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Quando se fala em cirurgias nos seios, o normal é que logo se pense em aumento. No entanto, há muitas mulheres que buscam justamente o contrário: a redução de mamas. Isso por causa de certos desconfortos no cotidiano, assim como a problemas graves de saúde, ao exemplo de fortes dores nas costas e no pescoço.

O que é a redução de mamas?

Também conhecido como mamoplastia de redução, o procedimento consiste em uma cirurgia plástica que tem como objetivo a diminuição do tamanho do tecido mamário e da pele da região. O resultado são seios menores, mais leves, e mais firmes. Para uma completa harmonia dos seios, em alguns casos, existe a necessidade de realizar também a redução das aréolas.

As candidatas aptas para a redução de mama são as que buscam aliviar um problema físico. Por exemplo, as mulheres que, devido ao tamanho avantajado dos seios, sofrem com dores nas costas e no pescoço, assim como irritações de pele debaixo das mamas, e ainda problemas respiratórios.

O normal é que a paciente espere que os seios se desenvolvam completamente antes de passar por uma redução de mamas. Do contrário, a cirurgia somente é indicada quando o tamanho dos seios cause muito desconforto.

Como é feita a redução de mamas?

Para que possa passar por uma redução de mamas, a paciente necessita antes se submeter a provas para avaliar seu estado físico, assim como para analisar os problemas causados pelo tamanho dos seios.

A cirurgia ocorre com o uso de anestesia geral e normalmente demora entre 3 e 5 horas. É realizada através de incisão em T invertido, pela qual são retirados os excessos de pele, de gordura, e de tecido mamário. Em seguida a aréola é recolocada.

O habitual é que a aréola siga unida aos vasos sanguíneos e aos nervos, o que faz com que não haja a perda de sensibilidade. Porém, em grandes reduções de volume, pode haver a necessidade da separação completa a aureola do peito, a qual é recolocada no lugar em seguida. Em casos assim, é normal a perda de sensibilidade.

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Como é o pós-operatório da redução de mama?

A paciente normalmente necessita uma internação de 1 a 2 dias. Depois disso pode retomar a vida normal pouco a pouco, ainda que note mais cansaço nos primeiros dias. Os pontos são retirados entre 7 e 14 dias depois de realizada a redução de mamas.

Nos dias seguintes da operação se faz necessário o uso de bandagens especiais que ajudam a sustentar os seios. Depois se deve usar, durante todo o dia, um sutiã especial sem aros. Uma vez que os pontos sejam retirados, a paciente pode tomar banho normalmente.

Se trata de uma intervenção importante que gera dores e desconfortos, as quais são controladas com o uso de analgésicos. Falando em desconfortos, é normal que eles comecem a diminuir depois de 3 dias da cirurgia (salvo quando a paciente esteja no período de menstruação, o qual pode, inclusive, gerar inflações e desconfortos extras). É possível voltar à vida normal pouco a pouco, porém, é preciso que sejam evitados exercícios físicos, esforços, e relações sexuais por pelo menos 2 semanas.

Um dos efeitos secundários é que se note uma menor sensibilidade na região, assim como a sensação de coceira e ardor. Os sintomas diminuem como o passar dos dias, mas, em alguns casos, a perda de sensibilidade pode ser definitiva.

Conselhos para uma boa recuperação

Assim como ocorre com toda cirurgia, o modo mais fácil de recuperação é seguindo as indicações passadas pelo profissional responsável.

Por isso, o aconselhável é que a bandagem colocada logo após a redução de mamas não seja tocada ou manipulada pela paciente. Em seguida, deve ser utilizado um sutiã de modelo esportivo durante o tempo recomendado pelo cirurgião (costuma ser 1 mês). Nos 3 meses seguintes deve ser evitado o uso de sutiãs com aros, que podem exercer pressão sobre as zonas em processo de cicatrização.

A paciente deve fazer os seus curativos. Entretanto, é indicado que o faça utilizando luvas de proteção (de tipo látex) para evitar possíveis contaminações. É fundamental que não ocorra a automedicação para aliviar as dores, o que pode gerar problemas. O melhor caminho é utilizar somente o que foi receitado pelo cirurgião.

Por um período de 3 meses a paciente deve evitar a exposição solar da região operada. É imprescindível não dormir de bruços nas primeiras semanas. Já em relação à roupa, é recomendável o uso de peças cômodas e que não pressionem os seios.

A hidratação antes e depois de intervenção ajuda na recuperação. Do contrário, o que não ajuda é o cigarro. Não à toa, especialistas recomendam que a pessoa deixe de fumar por pelo menos 4 semanas antes da cirurgia, assim como se mantenha longe do cigarro nas 3 semanas depois da redução de mamas.

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A postura é importante durante a recuperação. As costas devem permanecer sempre retas e a contração dos ombros necessita ser evitada. Os períodos de descanso precisam ser combinados com exercícios moderados, como caminhadas leves.

A paciente deve ficar atenta à evolução da recuperação e, caso detecte algo estranho e fora do padrão, deve recorrer ao médico imediatamente.

A redução de mamas deixa cicatrizes?

A redução de mamas é uma cirurgia de grande porte, que deixa cicatrizes visíveis por algum tempo. O normal é que o tamanho, assim como o formato, se reduza pouco a pouco. Na maioria dos casos, as cicatrizes se tornam visíveis somente quando olhadas de perto.

Caso as cicatrizes sejam expostas de maneira direta ao sol, é necessário que sejam protegidas com bloqueadores solares de fatores altos. Isso evita a hiperpigmentação e que sejam notadas com mais facilidade.

Por último, é preciso ter em conta que, depois da redução de mamas, os seios demoram alguns meses para aparentar o formato definitivo. Além disso, podem ser afetados por mudanças hormonais normais no corpo de toda mulher, assim como com o aumento ou perda de peso.

Ainda é habitual que as pacientes necessitem de algumas semanas para se adaptarem à nova imagem, especialmente nos casos em que a redução de mamas é considerada grande.

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