Mesoterapia: o que é, para que serve e cuidados
Quem já buscou informações para sobre tratamentos estéticos para o corpo, com certeza já ouviu falar da mesoterapia. O procedimento, que também é conhecido como intradermoterapia, é usado para tratamentos de inflamações crônicas, por exemplo, mas também pode ter finalidade estética, servindo para tratar de estrias e até para combater a tão indesejada gordura localizada.
Mas você sabia que a mesoterapia é muito mais abrangente, chegando a ser umas das técnicas mais escolhidas pelos profissionais da dermatologia, inclusive para combater a queda de cabelo?
Neste artigo falaremos sobre o que é, como surgiu, para que serve e quais os seus fins estéticos mais comuns. Siga a leitura e tire todas as suas dúvidas!
1) O que é mesoterapia?
Mesoterapia é uma técnica minimamente invasiva, que consiste na aplicação medicamentosa (substâncias farmacológicas diluídas, como vitaminas e enzimas) na camada de gordura que temos embaixo da pele (mesoderme), ou seja, são injeções intracutâneas em regiões estratégicas, com a finalidade de tratar doenças e/ou eliminar sintomas relacionados.
Esta técnica também pode ser utilizada para objetivos estéticos. O que muda e determinará os seus efeitos pós-tratamento é o tipo de medicação que será administrada no paciente e a região onde ela será aplicada.
2) Como é feito tudo isso?
Criada na França por volta de 1952, o tratamento estético com a intra dermoterapia normalmente é recomendada para casos de combate a estrias brancas, celulite, gordura localizada, rejuvenescimento e calvície.
Os compostos utilizados variam conforme o caso, mas costumam ser formados por substâncias sintéticas. É o médico quem define a mistura que será utilizada, depois de uma avaliação detalhada.
O uso de agulhas finas (1 a 2 milímetros) possibilita uma aplicação muito localizada, o que aumenta o efeito dos medicamentos e reduz o aparecimento de efeitos colaterais. A profundidade da aplicação pode variar entre 3 e 8 centímetros, e quanto mais profunda mais fácil é que o produto se espalhe.
Normalmente, são utilizadas apenas agulhas e seringas no tratamento, inclusive com o auxílio do que chamam de “pistolas de mesoterapia”, que possibilitam que as injeções ocorram com profundidades mais controladas e num ritmo constante, acelerando as sessões e dando mais compasso e padrão às aplicações.
Como os avanços, também já existem pistolas sem agulhas, que conseguem fazer a inserção medicamentosa através de um mecanismo de pressão. Mas fica a ressalva: a pistola à base de pressão não é indicada para todos os tratamentos mesoterápicos.
3) Os tratamentos mais comuns
A mesoterapia pode ser facial ou corporal, mas em ambos os casos requer um conhecimento da anatomia humana, porque não é um procedimento simples. Por isso, o profissional escolhido para realizar o tratamento deve ser um dermatologista, fisioterapeuta especializado ou um cirurgião plástico.
Citamos acima que, além do tipo de medicamento, o número de sessões também varia, conforme o tratamento. Veja em detalhes:
- Calvície: até 4 sessões, com 1 mês de intervalo entre elas. As injeções são de um mix entre minoxidil, finasterida e lidocaína.
- Celulite: cerca de 3 ou 4 sessões, intervaladas em 1 mês. Geralmente usa-se hialuronidase e colagenase.
- Rejuvenescimento facial: cerca de 4 sessões, com intervalos de 2 ou 3 semanas entre elas. Comumente aplica-se um complexo de vitaminas associado ao ácido glicólico.
- Redução de estrias: de 8 a 12 sessões quinzenais. São aplicadas substâncias que estimulam a produção de colágeno, ativando a circulação e estimulando a regeneração das lesões.
- Gordura localizada: de 2 a 4 sessões, com pausas de 2 a 4 semanas. A maioria dos profissionais aplicam fosfatidilcolina ou desoxicolato sódico.
Cada sessão gira em torno de 30 minutos e só depois da segunda ou terceira aplicação é que se começa a notar resultados. Outro ponto positivo é que seus benefícios costumam durar entre 12 e 18 meses.
4) Cuidados e contraindicações da mesoterapia
A intradermoterapia não pode ser feita por mulheres grávidas ou em período de amamentação. Também não é recomendada para pessoas com algum tipo de doença de pele ou doenças autoimune. Deve ser evitada em casos de alergia a algum dos medicamentos eleitos pelo médico, por pessoas que estejam realizando tratamento com anticoagulantes ou que tenham problemas no coração, bem como menores de idade, sem o consentimento e/ou acompanhamento dos responsáveis.
Por ser um tratamento minimamente invasivo, não tem necessidade de repouso pós sessões ou o uso de bandagens e cintas.
5) Há risco de complicações?
Apesar dos efeitos colaterais serem raros, algumas reações imediatas são normais, afinal, estamos falando de injeções. Diante disso, devemos alertar que é comum sentir maior sensibilidade e ter uma vermelhidão na região do tratamento. Em alguns casos também foram relatados irritações, inchaços e coceiras.
Pode haver riscos de infecção, se o material utilizado não for devidamente esterilizado, ou se o composto sofreu algum tipo de contaminação. Além do mais, e ainda mais raros, pode ocorrer o aparecimento de cicatrizes não estéticas ou atrofia, por má execução do tratamento.
6) Mas quanto custa?
Um dos fatores que mais fazem os pacientes recorrerem a este tratamento, além da sua efetividade, lógico, é o valor: cada sessão tem um custo médio de R$ 40,00. Só lembramos que este investimento pode variar de acordo com região do país em que você se encontra ou de acordo com a extensão do tratamento proposto pelo médico e seus objetivos estéticos.
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