Como ter resultados naturais com o aumento de seios
Certamente uma das principais dúvidas de mulheres que desejam fazer a cirurgia de aumento de seios é saber como ficará o resultado após o procedimento. Existe o receio de se olhar no espelho e ver que os seios ficaram grandes demais, menores do que o esperado ou ainda muito artificiais.
Sabe aquele ditado de que a pressa é inimiga da perfeição? Ele pode ser aplicado também nos casos de cirurgia de aumento de seios. A ânsia em realizar o sonho pode se transformar em decepção após feito o implante.
Desse modo, é importante que antes de fazer o aumento de seios a mulher realize um estudo detalhado e com calma sobre sobre seu caso. Isso ocorre junto com o cirurgião, que a ajudará a decidir pelo tamanho de prótese e formato que seja mais adequado ao seu corpo.
Fique atenta aos fatores que influenciam
É importante lembrar que diversos fatores devem ser levados em consideração na hora de escolher a prótese, como altura, peso e largura do tórax, por exemplo. Além disso, é preciso destacar que a quantidade de seios existente influencia significativamente. Por isso, se a prótese de 300 ml, por exemplo, ficou bonita na sua amiga, não necessariamente pode ficar bem em você.
Além disso, o resultado natural depende também do formato da prótese e de qual técnica será utilizada para o implante. Um exemplo é a conhecida como "dual plane", indicada para mulheres magras e com seios pequenos.
Diferentemente da técnica submuscular, a dual plane propicia um implante praticamente imperceptível ao toque. Isso pelo fato de a prótese mamária ser colocada em dois planos: parcialmente sobre o músculo peitoral e a porção inferior da glândula do seio.
Procure por um profissional de confiança
O resultado final depende muito da qualificação e experiência do cirurgião. Além disso, um profissional especializado vai esclarecer todas as dúvidas e lhe deixar ciente da sua realidade, da multiplicidade de fatores que influenciam e dos resultados que pode atingir.
Desse modo, é preciso compreender que o resultado esperado não depende somente da cirurgia e dos cuidados no pós-operatório. Planejamento, calma e atenção aos detalhes durante o processo de escolha são fundamentais.
Dúvidas comuns
- Muitas mulheres tomam como referência pacientes já operadas para escolher tamanho e formato de próteses, mas os resultados podem não ser os mesmos. Que fatores são considerados para definir a prótese ideal para a paciente?
Cada paciente tem uma indicação específica, pois vários fatores são considerados para a cirurgia plástica, como peso, altura, distância entre os ombros, altura do tórax (da clavícula até a última costela), formato dos arcos costais (mais planos ou mais arqueados), consistência da mama glandular, gordurosa ou mista, presença ou não de flacidez de pele e/ou de ptose mamária. Por isso é fundamental uma consulta presencial com o cirurgião plástico para escolherem juntos o tamanho ideal das próteses a serem colocadas.
- Existe uma idade mínima e máxima para realizar a cirurgia de aumento de seios?
Não existe idade máxima, desde que os exames pré-operatórios não contraindiquem qualquer cirurgia plástica. Quanto a idade mínima, em geral, aguardamos os 15 anos em que o corpo da menina já se definiu pela puberdade. O ideal é aguardar 3 anos após a primeira menstruação como limite para estímulo hormonal para crescimento dos seios, após isso, se não houver esse crescimento, já pode colocar as próteses.
Planos de colocação da prótese de silicone
- O uso de gordura autóloga é uma opção para o aumento de mamas? Em que casos essa técnica é indicada e quais são os prós e os contras?
Sim, mas pouco usado ainda para aumento de seios, decorrente das alterações que causa na região receptora (mamas) causando fibroses e calcificações, as quais podem esconder nódulos malignos nos exames de rotina (ultrassom e mamografia). Em geral, se usam os enxertos gordurosos em pequena quantidade pós-reconstrução mamária para preenchimento de pequenas áreas retraídas ou para corrigir irregularidades na pele em pacientes muito magras, que após colocação de próteses desenvolvem dobras visíveis na pele (efeito rippling). Para a correção do rippling se realiza um aumento da espessura do tecido subcutâneo com gordura, chamado lipofilling.
O enxerto de gordura também pode ser realizado em áreas de retração da pele, cicatrizes afundadas, preenchimento de sulcos nasogenianos no rosto, contorno ou aumento de glúteos, coxas, etc.
- Qual a diferença dos modelos e das marcas de próteses?
As próteses se diferenciam uma da outra por diversos pontos que influenciarão no resultado final:
- volume: quantidade de silicone
- perfil: baixo, alto ou super alto
- formato: redondo, cônico ou anatômico
- composição: silicone em gel ou salina
- superfície: lisa, texturizada e de poliuretano
Como se pode ver, existem muitas variantes na hora de escolher a prótese, além do biótipo da paciente e o local onde o silicone será implantado. Os especialistas comentam que há poucas diferenças entre as marcas, como disponibilidade de volume, tempo de garantia e preço. O mais importante é verificar se a prótese foi aprovada para a sua comercialização, atendendo todas as normas de qualidade.
- A prótese somente é colocada abaixo do músculo?
A prótese de silicone pode ser colocada em diferentes locais: abaixo do músculo (submuscular), abaixo da glândula mamária (subglandular) e tanto abaixo do músculo como da glândula (dual plane). A escolha do plano de colocação dependerá do perfil da paciente e do tipo da prótese, visando sempre resultados naturais.
- Qual o tempo de recuperação?
O tempo de recuperação de uma cirurgia de aumento de seios depende da técnica empregada e do organismo da paciente. Em geral, é indicado repouso nos 3 primeiros dias e é possível retornar ao trabalho depois da primeira semana. Deve-se evitar levantar os braços e dirigir nas 3 primeiras semanas. Outras atividades são liberadas conforme avaliação do cirurgião.
- É preciso trocar a prótese depois de um determinado tempo?
Atualmente, as próteses de silicone são fabricadas com alta tecnologia que oferecem uma vida útil de 20 a 25 anos, aproximadamente. No entanto, caso não seja detectado nenhum problema, não existe a necessidade de trocar a prótese. É recomendado monitorar o implante uma vez por ano a partir da sua colocação para identificar qualquer anormalidade.