Mamas tuberosas: entenda como é feita a correção

Mamas tuberosas: entenda como é feita a correção
Edilena Ramos
Formada em Publicidade e Propaganda, desde que me formei, sempre fui apaixonada pelas redes sociais, sou redatora há mais de 10 anos, com experiência no setor da medicina estética.
Criação: 3 abr 2017 · Atualização: 18 out 2022
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Causada pela presença de um tecido fibroso em forma de anel na base da mama e logo abaixo da auréola, a mama tuberosa (ou mama tubular ou seio tuberoso) é uma deformidade rara e exclusivamente feminina. Isso impede o desenvolvimento correto dos seios, tanto horizontal como verticalmente. Com isso os seios assumem o formato de um “tubo”, e por isso recebem estes nomes. Mas, com o avanço da ciência e melhorias das técnicas, ela é passível de correção. Vamos entender mais sobre este assunto?

Causada por uma alteração genética e nata, ou seja, congênita, ela começa a aparecer no início da mudança corporal quando a mulher atinge a sua puberdade. Em consequência disso, os seios (ou apenas um, dependendo do caso) crescem em forma cilíndrica e alongada. Como a glândula encontra resistência para se desenvolver, acaba buscando a via mais fácil, que é a pele fina dos mamilos, e por isso acaba crescendo com este formato.

É comum algumas pacientes relatarem dores e incômodos durante este mal desenvolvimento, encontrarem assimetria entre os seios, sofrerem com o pouco desenvolvimento de uma ou das duas mamas (hipoplasia mamária) e/ou com o mal posicionamento da mama no tórax e reclamarem da auréola aumentada.

Além disso, a mama tuberosa influencia (e muito) na autoestima de meninas que, aos seus 12 anos começam a perceber o formato estranho durante a natural comparação com as demais mulheres do seu convívio. Muitas acabam optando por vestir roupas mais folgadas, evitam ambientes que possam “expor” seus corpos (praias, piscinas) e ficam com vergonha de conversar a respeito, o que pode entardecer ainda mais a correção ou o tratamento.

Como toda alteração, a mama tuberosa também tem seus níveis de intensidade e classificações. Podemos ouvir dos médicos e ver em pesquisas simples da internet os seguintes termos: Grolleau et al. e Von Heimburg et al. Cada um tem suas subdivisões e classifica cada caso clínico de acordo com sua gravidade e tipo de alteração, que podem variar entre casos leves (atingem cerca de 54% das pacientes), leves moderados (cerca de 25% dos casos), graves moderados (em torno de 20%) e graves (apenas 1% das mulheres).

Consulte um profissional para saber sobre mamas tuberosas

Os médicos ressaltam que não é apenas uma característica que vai determinar o tipo de mama tuberosa presente na adolescente. Para se ter um diagnóstico correto, é necessário entender o conjunto de fatores e consequências dessa alteração. Durante os exames e a investigação clínica esses profissionais conseguem visualizar as áreas internas afetadas e só depois é que se define o melhor tratamento.

Alguns profissionais também optam por fazer a correção ainda em fase de desenvolvimento (a partir dos 16 anos). Já outros, preferem acompanhar a alteração e perceber a idade mais adequada para realizar a intervenção. Na maioria dos casos essa correção pode ser realizada unicamente com a inclusão de uma prótese mamária. Mas, a mama tuberosa pode interferir em outras partes internas do seio feminino e, por isso, um profissional é sempre fundamental para traçar a melhor alternativa para cada caso.

Existem diversas mamoplastias e suas distintas técnicas que geram a correção exata e proporcional para cada corpo. O procedimento, basicamente, reduz o diâmetro da auréola e corrige a posição do sulco mamário, ambos afetados pela má formação. Também desfaz o anel de fibra com o intuito de criar um formato mais natural no(s) seio(s).

Correção com implante de silicone

É comum que mulheres que sofrem com mamas tuberosas realizem a cirurgia de correção apenas com implante de silicone. Este é o tratamento para os casos leves, que equivalem a pouco mais da metade dos casos observados. Além de dar volume aos seios, o procedimento também ajuda a criar simetria entre as mamas.

Para isso, é retirada a pele da auréola para propiciar um formato considerado mais natural. Também é criada uma base mais alargada e capaz de receber a prótese de silicone. Dessa forma o corpo adere melhor às mudanças e a aparência fica mais harmônica.

Para todos os casos, é necessário um acompanhamento psicológico junto com a cirurgia. Como a maioria dos diagnósticos acontece durante a puberdade, essas mulheres, que encontram-se em processo de crescimento, precisam ser cuidadas tanto fisicamente como mentalmente. Em quase metade dos casos as mulheres só procuram ajuda médica depois de atingirem a fase adulta, o que aumenta ainda mais a necessidade de ajuda de profissionais da Psicologia.

Aumento de peito de acordo com seu corpo

Importante lembrar que algumas marcas podem ficar visíveis por toda a vida e o processo de aceitação deve também ser trabalhado e reforçado por toda a junta médica envolvida no processo. Este tratamento em conjunto é essencial para se ter sucesso na correção, independente da idade da paciente.

Como é a recuperação

A recuperação da correção das mamas tuberosas com implante de silicone é muito semelhante à mamoplastia de aumento tradicional, com anestesia geral, internação de até 24 horas para observação, seguida de repouso de alguns dias e pausa nas atividades físicas.

Além disso, é preciso ter cuidado com a movimentação dos braços na primeira semana e também ao dormir, evitando deitar de bruços ou de lado. Inchaço e dores são normais nos primeiros dias, o que é amenizado com o uso de medicamentos receitados pelo cirurgião responsável.

A prática de exercícios físicos leves, como caminhadas, está liberada após 2 semanas. Já exercícios que requerem o uso mais intenso dos braços (vôlei, natação, tênis), geralmente após 2 meses. Seguir rigorosamente essas e demais recomendações médicas é fundamental!

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A importância de um profissional especializado

A cirurgia plástica de correção de mamas tuberosas é um procedimento que requer o uso de várias técnicas. Algumas delas podem ser diferentes das usadas na cirurgia de aumento de seios convencional (mamoplastia de aumento). Por isso, é importante que a intervenção seja feita por um cirurgião especializado em mamas e neste tipo de correção.

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