Mamas dinâmicas têm solução?

Mamas dinâmicas têm solução?
Edilena Ramos
Formada em Publicidade e Propaganda, desde que me formei, sempre fui apaixonada pelas redes sociais, sou redatora há mais de 10 anos, com experiência no setor da medicina estética.
Criação: 12 jan 2018 · Atualização: 27 jan 2022
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Na área da medicina estética podemos encontrar distintos tipos de próteses de mama, como também diferentes são as zonas onde podem ser colocadas. Em algumas ocasiões, a posição do próprio implante faz com que ele se desloque e que o peito adquira uma forma antinatural. A isso se dá o nome de dinâmica de mamas, ou de mamas dinâmicas. Com este artículo, lhe contamos no que consiste esse problema e como solucioná-lo.

Na hora se submeter a uma operação de peito, é preciso valorizar muitos aspectos que determinam não somente o tamanho e a forma da mama, mas também como a naturalidade, o resultado posterior, e a aparição de possíveis complicações. Para isso, é importante que, junto com o cirurgião, estudemos muito bem o tipo de prótese que melhor se adapte ao nosso corpo, assim como valorizemos onde colocar o implante para que não surjam problemas no futuro.

Tipos de próteses mamárias

Como já comentamos em outras ocasiões, as próteses de mama podem ser de gel de silicone ou do soro fisiológico. Apesar da diferença entre os componentes, não apresentam riscos para a saúde em caso de ruptura. O gel de silicone não sai. Já o soro fisiológico, que sai em um possível rompimento, não é perigoso para o corpo.

No entanto, além de analisar o composto da prótese, precisamos prestar atenção à forma, ou seja, se são redondas ou se têm um formato mais anatômico, se a superfície é lisa ou enrugada, e se é de perfil alto, médio, ou baixo. Tudo isso determina o resultado final. No entanto, há outra questão que influencia na evolução que as ditas próteses podem ter no futuro. Nos referimos ao lugar onde são implantadas.

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Atualmente as próteses podem ser colocadas do seguinte modo:

  • Posição subglandular: quando o implante é colocado em cima do músculo peitoral, mas abaixo da glândula mamária;
  • Posição submuscular: se a prótese se coloca abaixo do músculo peitoral;
  • Posição subfacial: quando se coloca debaixo da fascia, que é o tecido que protege o músculo peitoral;
  • Dual plane: nesse caso, se realizar um corte no músculo para se criar uma espécie de bolso onde se coloca a parte superior do implante. Depois se libera o músculo na sua parte interior;

A colocação da prótese depende de vários fatores, como a grossura do tecido mamário, o tamanho do panículo adiposo, o tipo de atividade física que o paciente realiza, o tamanho do implante que se deseja colocar, a existência de glândula mamária, entre outros. Desse modo, a maioria dos especialistas opta pela posição submuscular se a paciente é magra ou se tem pouco peito.

Além disso, será muito mais natural do quando se opta por outra posição. Ao se colocar a prótese debaixo do músculo peitoral, se reduz a possibilidade de que se notem as dobras ou qualquer sulco que possa aparecer no implante. Quando a grossura do tecido subcutâneo na mama é importante, se podem valorizar outras posições, como a subglandular, ou a subfascial. Porém, a submuscular, e a técnica dual plane, são as que, de acordo com os especialistas, oferecem os melhores resultados.

Mamas dinâmicas: um efeito secundário do aumento de mamas

Dependendo da posição, podem surgir umas complicações, ou outras. Entre as mais comuns, é preciso mencionar a aparição de rugas (fenômeno também conhecido como rippling), ou de mamas animadas.

O rippling é um fenômeno produzido quando se usam implantes de gel de silicone, que tendem a criar sulcos ou rugas sobre a superfície. Se a pele da paciente é muito fina (ou seja, a grossura do tecido subcutâneo é muito pequena), ou se a colocação não é adequada às características físicas da mulher, pode ocorrer esse problema. Isso faz com que seja necessário realizar uma avaliação prévia e exaustiva da paciente. Com isso, se pode determinar qual é o tipo de prótese mais adequada para o seu aspecto físico, e ainda qual a posição que oferece os melhores resultados futuros.

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Algo parecido sucede com as mamas dinâmicas, problema que se evidencia quando o músculo, ao se contrair, desloca o implante, o qual se eleva e deforma o peito.

Costuma se produzir quando se opta pela posição submuscular, mas isso não quer dizer que sempre que se coloque a prótese nessa posição isso ocorra, nem que essa técnica seja a mais recomendável.

Já comentamos que a posição submuscular é, possivelmente, a mais escolhida pelos especialistas em cirurgia de mama. Entretanto, nem sempre é aconselhada, sobretudo se a paciente pratica esportes em que o excesso de músculo peitoral é potencializado. Por isso, para evitar a aparição das mamas dinâmicas, o médico especializado em cirurgia mamária consulta o estilo de vida da paciente e o tipo de exercício físico que esta realiza. O dado, unido com o estudo sobre as características físicas, determina a melhor posição para o implante.

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As mamas dinâmicas têm solução?

Quando as mamas dinâmicas aparecem, a única solução possível é a cirurgia, já que o médico terá que recolocar as próteses mamárias para acabar com o problema. Normalmente, se o implante escolhido é o adequado à paciente e se encontra em bom estado, não se faz necessária a colocação de novas próteses. Apenas ocorre uma mudança de posição. Porém, em outras ocasiões o cirurgião pode aconselhar a troca por próteses novas.

A operação cirúrgica para recolocar as próteses, quando surge a dinâmica de mamas, não requer a prática de novas cicatrizes. Isso porque as incisões normalmente ocorrem no mesmo lugar das anteriores. Isso sim, a paciente terá que seguir os mesmos cuidados durante o pós-operatório para evitar que surjam complicações ou efeitos secundários típicos de toda operação.

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