Aumento de seios: tipos de cicatrizes e cuidados necessários
Sempre quando temos alguma insatisfação com nosso aspecto e decidimos buscar uma solução, tudo o que desejamos é que as coisas saiam bem, não é? Um pensamento que também surge na mente de qualquer mulher no momento em que se olha no espelho e não se vê satisfeita com o tamanho dos seios, é se submeter a uma cirurgia de aumento de seios.
Trata-se de uma decisão que deve ser tomada de maneira consciente, já que enfrentar o procedimento é estar diante de alguns riscos. Isso não somente durante a cirurgia plástica, mas como também durante o período de recuperação e ainda com possíveis complicações que podem aparecer mais tarde.
No entanto, atualmente as cirurgias plásticas não trazem consigo riscos tão elevados, ao exemplo do aumento de seios. O avanço da medicina estética fez com que se tornasse possível o êxito nesse tipo de procedimento, tanto na redução de riscos, como na melhora dos resultados obtidos. Cada vez é mais alto o número de mulheres que conseguem os resultados sonhados por anos e, melhor, sem complicações durante o processo de implante de próteses de silicone.
Como é a cirurgia de aumento de seios?
O aumento de seios hoje em dia é uma prática muito comum e existem distintas técnicas para realizar uma cirurgia plástica desse tipo. A escolha da técnica ocorre, geralmente, dependendo das condições do paciente. No entanto, de maneira geral, em uma cirurgia para colocação de próteses de silicone o cirurgião plástico realiza uma incisão por onde faz o implante. É importante dizer, ainda, que existem diferentes tipos de próteses de silicone.
Por que existe cicatriz depois do aumento de seios?
Em todo tipo de cirurgia plástica existe a necessidade de se fazer um corte nos tecidos do paciente, com a finalidade da realização do procedimento. Passado todo o período de recuperação, essa incisão acabará se convertendo em uma cicatriz, sendo praticamente inevitável a aparição da marca.
Se em algum momento você se perguntou o motivo de ter cicatrizes no corpo, saiba que a resposta é porque o corpo humano não é capaz de regenerar 100% dos tecidos. Desse modo, após ser produzida uma lesão com cortes, ocorre um processo de recuperação, no qual a derme é substituída por um tecido fibroso composto, basicamente, de colágeno. A fibra de colágeno possui características distintas da pele e, por esse motivo, a cicatriz será sempre visível e diferente do restante da derme ao redor.
Entenda o processo de cicatrização
Uma das primeiras coisas a se saber é que a habilidade do cirurgião plástico é muito importante para determinar o êxito do procedimento, assim como para determinar o tamanho da cicatriz do aumento de seios. Ainda que o próprio corpo do paciente é que designa a evolução da cicatrização, já que nem todos os organismos têm a mesma capacidade de regeneração, uma cirurgia plástica realizada de maneira correta é fundamental para obter melhores resultados.
Vale destacar também que a pele de uma mulher jovem (aos 25 anos, por exemplo) não é a mesma que a de uma mulher com 45 ou 50 anos. No primeiro caso, a derme é mais firme e elástica, enquanto na segunda situação acaba sendo mais flácida devido ao processo natural de envelhecimento.
Além disso, é imprescindível que a paciente siga as indicações passadas pelo cirurgião plástico em relação aos cuidados do pós-operatório, pois isso influencia positivamente na busca de um resultado satisfatório. Além disso, é fundamental ter a consciência de que o processo de recuperação do aumento de seios será de vários meses.
O processo de cicatrização tem várias fases:
- Hemostasia: no mesmo instante da incisão se produz uma vasoconstrição com a finalidade de estancar a hemorragia. As plaquetas começam a fazer sua função de cicatrização, comunicando-se com o colágeno e coagulando a zona lesionada.
- Inflamatório: essa fase costuma durar entre 1 e 4 dias, isso enquanto se produz o fechamento da lesão. Depois da vasoconstrição, se produz uma vasodilatação que faz com que se migrem as células. Isso ocorre quando se produzem os sintomas da dor, calor ou coceira, sendo seu grau de intensidade determinante para se ter uma ideia aproximada de como ficará a cicatriz. Quanto mais dolorosa e longa for essa fase, piores tendem a ser os resultados.
- Fibroblástica: essa fase dura cerca de 40 dias, ou seja, enquanto se recuperam os tecidos conectivos.
- Maduração: a partir dos 40 dias a cicatriz começa a tornar-se plana e desaparecem os sintomas negativos.
Depois de finalizado o processo de cicatrização, o novo tecido recuperará até cerca de 80% de sua elasticidade original.
Tipos de cicatrizes do aumento de seios
Em muitos casos, a cirurgia de aumento de seios deixa uma cicatriz quase imperceptível, já que as incisões para a colocação do implante são realmente pequenas. O tipo de corte que oferece um melhor resultado de cicatrização é o que se realiza entre o limite da auréola do mamilo e a pele do seio. Na maioria dos casos, o resultado é satisfatório e depois de vários meses a marca se torna praticamente invisível. Outras maneiras de colocar os implantes, e que também oferecem resultados bastante satisfatórios em relação à cicatrização, são através da axila e do sulco submamário. Nesses casos, o tempo de cicatrização é maior, no entanto, a marca resultante se tornará notavelmente dissimulada.
Nos casos mais complicados, é necessário realizar outros tipos de incisão. Uma delas é ao redor da auréola, enquanto a outra opção é vertical. Em casos mais drásticos, se opta por realizar um corte em forma de um T invertido. Apesar de essas incisões serem maiores, em alguns casos se tornam necessárias para garantir o resultado satisfatório da cirurgia de aumento de seios.
Cuidados para ter uma boa cicatrização
A habilidade do cirurgião plástico e o organismo da pessoa são determinantes para que se obtenha um resultado satisfatório. No entanto, existem ainda outros fatores que influenciam a cicatrização.
É importante garantir que a zona lesionada não sofra com infecção, já que isso dificultará e atrasará o processo de cicatrização, além de gerar um resultado estético menos satisfatório. Apesar disso, não é frequente o surgimento de infecção grave e existem métodos de tratamento.
Um fator importante que ajuda que a cicatrização seja mais rápida é o aporte sanguíneo que dá à lesão. Para isso, existem medicamentos que ajudam a garantir uma irrigação maior na região da cirurgia.
Uma dieta equilibrada também favorece a recuperação. É importante evitar o tabaco, assim como a ingerir bebida alcoólica, já que essas substâncias dificultam a microcirculação sanguínea.