Como é a cirurgia plástica de redução de aréola?

Como é a cirurgia plástica de redução de aréola?
Edilena Ramos
Formada em Publicidade e Propaganda, desde que me formei, sempre fui apaixonada pelas redes sociais, sou redatora há mais de 10 anos, com experiência no setor da medicina estética.
Criação: 7 dez 2017 · Atualização: 25 mai 2022
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Se dermos uma olhada ao nosso redor, podemos perceber facilmente que as modas vão mudando com o passar do tempo, e não nos referimos unicamente à roupa. Também se realizam mudanças nas modas estéticas a medida em que o padrão de beleza estabelecido para homens e mulheres vai variando. Isto implica que, de um ano para o outro, também mudam os tipos de cirurgias plásticas mais solicitadas.

Há alguns anos, entre os tratamentos estéticos, o que mais se solicitava era o aumento de lábios, depois se passou para a "febre" pelo botox, e em seguida, pelos aumentos de glúteos ao mais puro estilo do clã Kardashian.

Estas modas ou tendências mudam ao longo do tempo, e já temos aqui a nova tendência, a cirurgia plástica para reduzir o tamanho da aréola. Essa tendência surgiu fortemente na Grã-Bretanha e a demanda por este tipo de intervenção tem aumentado de forma considerável nos últimos meses. Porém, no Brasil essa cirurgia plástica não chama muito a atenção no momento; aqui a operação mais solicitada por mulheres de 18 a 40 anos continua sendo o aumento de seios.

No entanto, percebe-se também mudanças nos últimos tempos e agora as pacientes já não pedem implantes tão grandes, mas sim optam por um tamanho que seja mais harmonioso com o resto do corpo. Desta forma, os seios não se tornam o centro das atenções do corpo da mulher, mas contribuem para a sua beleza em todos os aspectos.

Seio harmonioso

A "estrela" deste ano

De acordo com um estudo da área, a cirurgia plástica para a redução do tamanho das aréolas será a estrela deste ano, levando em consideração o quanto aumentou a solicitação por estas intervenções, em torno de 30%.

Esse estudo, desenvolvido através de pesquisas feitas com 131 pessoas, determina que as aréolas que ocupam mais de 50% da mama são consideradas grandes demais e que as aréolas menores são vistas como mais atraentes.

Por isso, espera-se que a demanda por cirurgias para reduzir o tamanho das aréolas continue a aumentar durante um tempo.

Como é a cirurgia de redução de aréola?

Apesar de não ser uma cirurgia de longa duração ou excessivamente complexa, exige muita precisão por parte do especialista que a realiza. Que deve ter grande experiência na área de cirurgia estética e reconstrução mamária, para obter os melhores resultados estéticos.

Neste caso, consiste em reduzir o tamanho da aréola mamária, removendo uma fina camada de pele com maior pigmentação e na sequência costurando com um fio praticamente invisível para que as cicatrizes sejam as mais pequenas possíveis.

Desde que não exija a prática de outras cirurgias como as citadas (redução de mama ou mastopexia), a redução da aréola em si é uma intervenção que dura apenas 1 hora.

Nos casos mais simples, é necessário apenas o uso de anestesia local e sedação e é realizado em regime ambulatorial, sem necessidade de internação hospitalar. Os pacientes podem se recuperar tranquilamente em casa, seguindo as recomendações pós-operatórias indicadas pelo seu cirurgião.

A recuperação é rápida e os resultados definitivos são visíveis a partir das três primeiras semanas, sempre dependendo da capacidade de cicatrização de cada paciente.

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Antes e depois da cirurgia

Ao realizar uma mudança estética, é importante que o paciente estude, com o acompanhamento de um cirurgião, o desenho da aréola junto a mama para que o resultado seja o mais harmonioso e satisfatório possível.

Durante os primeiros dias de recuperação, é preciso evitar esforços físicos, mas depois de 10 ou 15 dias já se pode começar a fazer esportes leves.

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Tem efeitos colaterais?

A cirurgia de aréola, para reduzir o seu tamanho, é considerada uma intervenção segura e não impede que a mulher possa amamentar. No entanto, deve-se levar em conta que sempre existe o risco de que se produzam danos às glândulas mamárias, que são responsáveis pela produção de leite. Um problema nelas poderia resultar na impossibilidade de amamentação.

Deve-se considerar também que, ao realizar uma intervenção, sempre existe o risco de que fiquem cicatrizes. Os fios utilizados para a sutura são muito finos e quase não deixam marcas, mas qualquer problema surgido durante o período de cicatrização pode fazer com que ao final resultem cicatrizes maiores do que as esperadas.

Por último, devemos ter em conta que a aréola é uma zona muito sensível e erógena. A intervenção pode chegar a alterar a sensibilidade nesta parte do seio.

Qual é o perfil do paciente que se submete a esta intervenção?

A redução da aréola é uma cirurgia que pode ser realizada tanto em homens como em mulheres. Nos homens, o comum é que esta intervenção seja feita para complementar uma cirurgia na qual tenha sido realizada uma redução do tamanho das mamas para corrigir uma ginecomastia. Assim se consegue uma forma mais harmoniosa para todo o peitoral.

No caso das mulheres, a cirurgia pode ser feita de forma independente ou também como complemento de outras intervenções relacionadas com o tamanho dos seios, seja para o aumento, elevação ou redução dos mesmos.

É uma operação recomendada?

Os especialistas em cirurgia plástica sempre defendem realizar as intervenções que são consideradas necessárias e, normalmente, não recomendam a seus pacientes mudanças que são inspiradas pelo desejo de seguir uma determinada moda.

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Neste caso em particular, sendo a aréola uma área tão delicada, os cirurgiões plásticos não recomendam essa intervenção, exceto naqueles casos em que seja realmente necessária. Ou seja, quando há problemas de mamilos invertidos ou quando é necessária uma reconstrução depois de haver sofrido de um tumor mamário.

Isto significa que, embora se trate de uma cirurgia bastante simples e ambulatorial, devido à especial sensibilidade desta área e o seu impacto na amamentação, os especialistas a desaconselham, exceto nos casos em que a redução da aréola seja devidamente justificada.

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