Soluções para os dentes separados
Não há nada escrito sobre os conceitos de beleza. São muitas as personalidades do mundo da moda, do cinema e da música que possuem sorrisos que atraem a atenção dos demais justamente por não serem perfeitos. Exemplos são nomes como Georgia May Jagger, Lara Stone, Brigitte Bardot, Madonna ou ainda Vanessa Paradis.
Aliás, os sorrisos de todas elas têm uma característica em comum: os dentes separados. Possuem diastema e, justamente por isso, contam com um encanto considerado especial por muita gente.
Diastema é o nome médico que se dá os caos de separação entre os dentes superiores (especialmente entre os dois frontais, embora a classificação possa ocorrer em qualquer parte da dentição superior). Na maioria dos casos, a questão não chega a ser tornar um problema médico. Mesmo assim, tende a se tornar um aspecto estético não atrativo para muitas mulheres e homens, os quais acabam buscando por soluções.
Os tratamentos de beleza de hoje permitem a correção da imperfeição de forma total. Para que você saiba mais, neste artigo lhe contaremos quais são as soluções mais adequadas e as mais habituais para tratar os casos. No entanto, antes vamos explicar quais são as causas que provocam a diastema, ou seja, os dentes separados.
Causas dos dentes separados
Em primeiro lugar, cabe destacar que a separação dos dentes superiores pode ocorrer desde a infância. Existem muitas crianças que sofrem diastema ainda quando possuem os chamados "dentes de leite", mas que, ao contar com a dentição definitiva, veem o problema desaparecer naturalmente e por completo. Sendo assim, trata-se de um aspecto que não pode ser corrigido até o surgimento dos dentes definitivos.
As causas do diastema estão associadas a 3 questões: com o tamanho do maxilar superior, com o freio labial, e com os dentes laterais que rodeiam os 2 dentes superiores frontais.
- Tamanho do maxilar superior: o maxilar superior é um osso da parte superior da boca. Em algumas ocasiões pode ocorrer um desajuste entre seu tamanho e o tamanho dos dentes que o compõe. Quando os dentes são muito pequenos em relação ao maxilar superior, tendem a não preencher todo o espaço disponível, o que gera espaços entre eles.
- Freio labial: outro fator que pode gerar a aparição de diastemas é quando o freio labial que une a gengiva ao lábio é muito grande. Quando isso ocorre, o freio tende a invadir o espaço existente e impede o crescimento dos dentes na região, formando o espaço.
- Dentes laterais: a terceira causa associada ao diastema tem a ver com os dentes laterais (em concreto, os dentes que se situam ao lado de cada dente frontal superior). Quando tais dentes são menores do que o habitual, é comum que os 2 dentes frontais superiores invadam o espaço existente, o que provoca a separação entre eles.
Soluções para os dentes separados
Felizmente, é preciso destacar que existem diferentes soluções para corrigir o problema dos dentes separados. Porém, o uso de uma técnica ou outra tem a ver com a questão que dá origem ao diastema. Sendo assim, é fundamental realizar uma consulta com um profissional especializado.
Nesta ocasião vamos destacar 4 tratamentos que permitem resolver a questão dos dentes separados: a ortodontia, o uso de facetas dentárias, de bandas, ou ainda a realização da frenectomia.
1) Ortodontia
A ortodontia é uma das soluções mais usuais quando se trata de corrigir a posição dos dentes, seja por questões estéticas (como ocorre com a maioria dos casos marcados pela separação ou má posição dos dentes), ou seja por temas de saúde. Ainda que seja um tratamento que tende a ser demorado (chegando a anos na maioria dos caso), a ortodontia é muito indicada, já que garante resultados satisfatórios e duradouros.
Outra grande vantagem de ortodontia é que posiciona os dentes de maneira correta. Isso não significa apenas uma melhora estética, como significa também uma melhora de saúde e da qualidade de vida da pessoa.
Vale destacar ainda que dentro da ortodontia se pode apostar em diferentes métodos para resolver a questão dos dentes separados, ao exemplo do diastema. As técnicas mais usuais são o emprego dos brackets metálicos, a ortodontia lingual (brackets metálicos que são postos no interior dos dentes), e a ortodontia invisível.
2) Facetas dentárias
O uso das facetas dentárias é considerado uma solução a curto prazo e que permite corrigir a separação dos dentes de maneira rápida. No entanto, é preciso destacar que os resultados são menos duradouros. Na realidade, as facetas dentárias não corrigem o diastema, mas, sim, o camuflam.
O tratamento consiste na colocação de duas capas (geralmente de porcelana) sobre os dentes superiores frontais, as quais são fixadas por meio de um adesivo especial. Para isso, o caso é analisado e são retiradas as medidas para a confecção das facetas que, após colocadas, ocultam a separação existente entre os dentes.
A principal vantagem do tratamento é a rapidez, pois permite a solução do problema depois de algumas sessões. Entretanto, se trata de um recurso que não deixa de ser temporário, pois não corrige a questão. Além disso, existe a possibilidade de necessidade da troca das facetas de tempos em tempos.
3) Bandas ou retentores
A solução das bandas, também conhecidas como retentores, é muito similar ao uso dos brackets. O tratamento consiste no uso de aparelhos ortodônticos (cada vez menos usuais) que se podem colocar e extrair com facilidade.
A correção dos dentes separados por meio o uso de bandas também é algo a demanda tempo, mas que oferece resultados permanentes. No entanto, é um processo ainda mais lento que os brackets.
Não por acaso, o tratamento tem sido cada vez menos utilizado, já que os profissionais têm optado por soluções mais efetivas, como a ortodontia fixa. Em muitos casos, o sistema emprega tratamentos complementários para impedir que os dentes se movam após a retirada dos brackets.
4) Frenectomia
Já quando a causa da separação dos dentes tem a ver com o freio labial, uma das possibilidades é a realização de uma frenectomia. A intervenção cirúrgica reduz o tamanho do freio, sendo feita de maneira simples e sem riscos ao paciente.
Quando se trata de crianças, a frenectomia tende a ser suficiente para fechar o espaço existente entre os dentes frontais superiores. Com adultos, porém, geralmente não é. Isso faz com que o método tenha que ser complementado com a ortodontia.