Dr. Lecy: técnica e tecnologia em prol do paciente

“O maior desafio para qualquer cirurgião é indicar bem uma cirurgia". É assim que o Dr. Lecy Marcondes Cabral resume a dialética do setor de intervenções estéticas e reparadoras, diante dos avanços tecnológicos dos últimos anos e aperfeiçoamento das técnicas cirúrgicas.

Cirurgião plástico formado pela Faculdade de Medicina de Pouso Alegre (MG), mestre em Cirurgia Plástica pela Escola Paulista de Medicina (Unifesp), membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e com mais de 25 anos de experiência, o especialista ressalta a importância de colocar toda a infraestrutura disponível – técnica e tecnológica – em prol do paciente, para que se consiga assim o melhor resultado possível.

“Ao longo destes 25 anos, aperfeiçoamos e criamos varias técnicas. Isso além de utilizarmos tecnologia de ponta em nossas cirurgias, como acontece com a lipoaspiração a laser e a videocirurgia para intervenções da face. Realizamos mais de 50 cirurgias por mês. Portanto, os hospitais em que operamos estão classificados entre os melhores do Brasil. Em cada intervenção, toda a tecnologia e suporte de ponta, ou seja, o que há de mais avançado, são utilizados em benefício de nossos pacientes."

Dividido entre os atendimentos na Clínica Integrada de Cirurgia Plástica e os pacientes dos hospitais Albert Einstein e São Luiz, ambos em São Paulo, Dr. Lecy também dedica parte do seu tempo à pesquisa e residência médica no Hospital da Cruz Vermelha (filial SP). Sobre as cirurgias plásticas que sustentam um processo evolutivo mais significativo, o especialista destaca justamente as duas intervenções mais realizadas no mundo: a lipoaspiração e os implantes de silicone.

Dr. Lecy explica que a lipoaspiração evoluiu tanto quanto à técnica como nos aparelhos que podem ser utilizados para realizar este procedimento. Como exemplo, cita a vibrolipo, a lipo ultrassônica e a laserlipólise. Sobre os implantes mamários, o médico prevê que ainda evoluirão muito quanto à tecnologia de fabricação, acarretando a diminuição significativa da contratura capsular. “Quando colocamos os implantes de silicone para as mamas pela via axilar podemos utilizar a videocirurgia, que traz uma maior segurança tanto para o paciente como para o cirurgião."

Sobre o perfil dos pacientes, o médico chama a atenção para o fato de a faixa etária estar mais alargada, estendendo-se entre 20 e 70 anos. São procurados os mais diferentes tipos de procedimentos, seja buscando o rejuvenescimento ou a melhora do contorno corporal.

Futuro plástica

Dr. Lecy destaca que os cirurgiões plásticos estão atingindo patamares técnicos cada vez maiores e, exatamente por isso, as perspectivas para o futuro das intervenções estéticas e reconstrutoras são as melhores. Entretanto, a preocupação continua recaindo sobre os médicos que não estão habilitados para exercer a cirurgia plástica.

“Vivenciamos avanços em relação às medicações anestésicas, aos equipamentos para cirurgia, aos métodos de esterilização dos materiais utilizados e também aos exames pré-operatórios, feitos com maior acurácia. Isso se traduz numa maior segurança, tanto para os pacientes como para os cirurgiões. O problema está nos médicos não habilitados, que se aventuram e colocam em risco os pacientes desatentos que os procuram."

Exatamente por isso é importante divulgar a todos os pacientes interessados em submeter-se a uma cirurgia plástica que esse tipo de intervenção não se realiza sem uma detalhada avaliação do paciente. Dr. Lecy explica que através dos exames laboratoriais e de uma avaliação clínica é possível minimizar os riscos cirúrgicos.

“Cirurgias e procedimentos mais seguros estão sendo a tônica de nossos congressos. Para tanto, escrevemos manuais de procedimentos para nossos residentes em cirurgia plástica, para que os mesmos sigam o protocolo adequado para cada caso, não expondo os pacientes a riscos desnecessários."